O Protestantismo, e Evangelicalismo, é um dos principais ramos (Igreja Católica/Ortodoxa) do cristianismo. Este movimento iniciou-se na Europa Central no início do século XV como uma reação contra as doutrinas e práticas do catolicismo romano medieval. Os protestantes conhecidos pelo nome de evangélicos, no contexto brasileiro. O nome protestante deve ser usado mais corretamente para se referir às igrejas da Reforma Protestante, como a Presbiteriana, a Luterana, Anglicana, Batistas,...
quarta-feira, 20 de junho de 2012
SOUPROTESTANTE.COM: Missão Transformadora David J. Bosch ...
SOUPROTESTANTE.COM: Missão Transformadora David J. Bosch ...: Missão Transformadora David J. Bosch FATERJ, resenha feita do cap.3 da obra de Bosch para cumprir ...
SOUPROTESTANTE.COM: Resumodo livro Administração uma Abordagem Bíblica...
SOUPROTESTANTE.COM: Resumodo livro Administração uma Abordagem Bíblica...: Resumo do livro Administração uma Abordagem Bíblica, de Nylon rush - Como Liderar Pessoas e Administrar Oganizações Usando Princípios Bíbli...
Resumo
do livro Administração uma Abordagem Bíblica, de Nylon rush - Como Liderar
Pessoas e Administrar Oganizações Usando Princípios Bíblicos Imutáveis
A
filosofia bíblica da administração
Há um contraste entre a filosofia da
administração e a de Jesus Cristo. Nos sistemas seculares, os
líderes normalmente usam a superioridade hierárquica e o poder para exercer
autoridade (opressão) sobre os seus subordinados. Embora alguns mais
esclarecidos não haja assim. Agora Jesus afirma que o
cristão não deve ter conduta autoritária. Jesus passa para nós que o
líder cristão deve servir aos seus liderados, ajudando-os a realizar o
potencial máximo deles, para que o desenvolvimento de cada projeto venha fluir. Na bíblia há vários exemplos de
líderes que não ouviram a maneira que Deus aprovava para administrar: o rei
Roboão foi um exemplo de homem que administrou mal, usando seu poder e
autoridade para manipular, controlar e explorar o povo. Como conseqüências
muitos se revoltaram contra ele, que perdeu o apoio da maioria do povo. Administra significa suprir as
necessidades dos subordinados, enquanto eles trabalham no cumprimento de suas
tarefas. Há elementos necessários para o
sucesso de uma administração, em Gn 11.1-9 temos o relato da Torre de Babel,
que relata elementos chave para o desenvolvimento de uma instituição bem
sucedida: como o comprometimento de trabalhar em torno de um mesmo objetivo, a
unidade entre as pessoas envolvidas, um sistema e eficaz de comunicação, agir
conforme a vontade de Deus, no VS 7 a 9 prova que eles não estavam fazendo
isso. Isso é assumir um compromisso de trabalhar visando a um mesmo objetivo,
estando unidos e se comunicando entre si de forma eficaz. E de que modo Deus interrompeu
esse projeto: atrapalhando a sua linguagem, para que um não entendesse a
linguagem do outro, desarticulando o sistema de comunicação. Levando-os ao
fracasso. Acredito que se eles estivessem trabalhando em um projeto que fosse
da vontade de Deus, certamente eles teriam sido bem sucedidos. Essa análise do autor me leva a
pensar em como Deus quer que realmente eu realize o meu trabalho como líder ou
como liderado. Deus tem que ser o centro da minha liderança, sem Deus no
controle não há projeto perfeito que se torne realidade.
O maior
patrimônio de uma instituição O autor
relata várias administrações erradas em qualquer tipo de empresa, instituição,
lares.... seculares. Nos
lideres nos tornamos errados quando não damos oportunidades aos nossos liderados
de trazerem idéias para planejarmos projetos ou resolver problemas que muitas
vezes não conseguimos solucionar. Não damos essa liberdade por causa do nosso
egoísmo, e medo de perder o lugar para
um subordinado. Há um mínimo indispensável da
administração que pode ser dividida em administração de idéias e administração
de coisas. Em geral é mais fácil lidar com coisas do que com idéias, pois as
coisas são concretas, e as idéias instáveis. Com muita facilidade vemos
administradores dando mais importância a orçamentos, prédios e equipamentos do
que as pessoas com quem lida, embora tenham sido elas que idealizaram todo o
restante. Provando que a criatividade o ser humano é limitada, pelo lado da
bíblia podemos perceber que as únicas fontes de criatividade que existem são
Deus e o ser humano. O homem é uma criatura especial porque de todas as
criações de Deus, o homem é o único com capacidade de raciocínio que é um dos
atributos de Deus. A mente humana é bem mais valioso de uma instituição. Mais, temos que aprender a
deixar a criatividade operar em favor da instituição, criatividade é um dom ou
um talento atribuído a poucos, Ela é um resultado natural do processo de
pensamento humano. Isso prova que todo líder ou administrados tem que ter a
capacidade de aperfeiçoar ao máximo a produtividade de seus liderados, sempre
tendo em mente que Deus deu ao ser humano a capacidade ilimitada para inovar e
resolver problemas. Outros benefícios da
criatividade é poder solucionar problemas administrativos, e ajudar a encontrar
maneiras novas e mais eficazes de fazer o trabalho. As pessoas precisam se
sentir necessárias temos que dar valor
aos nossos liderados, dando-lhes oportunidades de colocarem suas habilidades em
prática. No entanto, o maior obstáculo
da criatividade são os valores institucionais, a tradição limita o uso da
criatividade. Somente obtendo resultados consistentes é que conseguimos incluir
uma idéia criativa a tradição de uma instituição, com regras e valores diferentes.
Podemos até ouvir algumas frases como: nunca fizemos isso desse jeito, não
vamos por tudo a perder. O diferente muitas vezes
assusta mais temos que ter em mente que as idéias têm que ser renovadas, para
promover a eficácia do desenvolvimento de um novo projeto.
Um
ambiente de trabalho produtivo Quem
cria o ambiente de trabalho é o líder ou administrador, onde exercem uma
influência direta na produtividade dos seus liderados. Esse ambiente depende
muito da forma como ele reage diante das necessidades da equipe, da sua atitude
com relação ao trabalho e ao pessoal, da maneira como usa a sua autoridade, do
modo como reage em face do erros e fracasso da equipe. O líder
deve aproveitar o imenso potencial criativo da equipe, colocando em prática a
filosofia bíblica, estabelecendo um relacionamento de confiança com a equipe,
delegando poderes e decisão a cada membro do grupo, transformar fracassos e
erros em experiências positivas, demonstrar sempre o devido reconhecimento
pelas suas realizações. Todos esses fatores têm que estar interligados. Lendo esses fatores que o autor
citou acima, me fez analisar em como eu tenho delegado poderes de decisões aos
meus liderados. Tenho dado oportunidades a eles, de demonstrarem seu potencial
criativo?
O
espírito de equipe Podemos definir equipe pela
união de uma ou mais pessoas, que caminham juntas interagindo e compartilhando
a finalidade de atingir o mesmo objetivo. O propósito da equipe é realizarmos muito mais
do que faríamos individualmente. Em Eclesiastes 4-9 lemos que: “ melhor serem dois do que um”. Jesus Cristo conhecia bem esse princípio e o
aplicava constantemente, tanto que formou uma equipe de doze membros e
preparou-os para fazer a obra Dele depois que voltou aos céus. Em certas
ocasiões Jesus dividiu o grupo de duplas e os enviou a vários lugares, para
pregar o evangelho, curar enfermos, expulsar demônios. O trabalho em equipe também dá a oportunidade
a seus membros de usarem com eficácia as suas habilidades e os seus talentos. O objetivo é o fator mais importante na criação e manutenção de uma equipe
produtiva, o líder sempre deseja formar uma equipe que gere bons resultados, e
para isso precisam estimular os liderados a se envolverem diretamente com o
grupo. Pessoalmente estou pensando no
que posso fazer para aperfeiçoar o meu trabalho em equipe, para realizar da
melhor maneira possível a obra do
ministério que lidero.
Boas
relações de trabalho Existem
vários tipos de relações que atrapalham o bom desenvolvimento da equipe, como por exemplo: cooperação, retaliação, dominação e isolamento. Na cooperação podemos perceber que há um mútuo compromisso de satisfazer
as necessidades o outro, maior preocupação com os outros do que consigo mesmo. Já na retaliação existe uma tentativa de um indivíduo de quer fazer com
que os outros aceitem o que ele quer, com ações hostis, e atitudes que
demonstram que o indivíduo vê os outros como pedra no caminho e não como seres
humanos com necessidades próprias. Como dominação vemos que o “vencedor” exerce controle sobre os
“vencidos”, a personalidade dos vencidos é anulada. Com isso os vencidos
concluem que a situação é irreversível e desistem de tentar fazer com que as
próprias necessidades sejam supridas. No isolamento há uma disposição mental em relação ao outro, com
interrupção da comunicação, perda da confiança mútua, indiferença mútua, falta
de resolução de problemas, grande diminuição de produtividade e rompimento de
relações. Para resgatar a relação de
cooperação é necessário entender que todos enfrentarmos problemas e situações
de dificuldades. Temos que ter ciência do problema, pois qualquer pessoa mesmo
as mais “consagradas” também passam por problemas de relacionamento, não e
necessariamente o problema em si que representa imaturidade espiritual, mais
sim o fato de ocultá-lo, e conseqüentemente o fato de não tratá-lo e
resolvê-lo. No momento que uma relação
deixar de ser de cooperação, deve-se identificar que tipo de relação está
ocorrendo no momento. Tomando decisões de restauração para que voltem a ser de
cooperação. Começando a agir movido pelo amor. Para preservar um bom
relacionamento devemos atacar os problemas e não as pessoas, falar abertamente
o que sentimos e não demonstrá-lo pelo comportamento, perdoar em vez de julgar,
comprometer-se a dar mais do que receber. Esses tipos de relação me fez refletir em que área
do minha administração ha problemas, e assim aplicar esses passo para restabelecer
o espírito de cooperação nas relações.
Planejamento Planejamento, palavra que
consiste em definir o propósito principal de um projeto.a ordem com que serão
realizados e recursos necessários. O projeto de um líder cristão é
diferenciado porque temos que ter a percepção de que Deus tem um plano e um
propósito específico para cada um de nós. Com tudo, não temos o direito de
dizermos que o resultado foi nosso, pois todo mérito de produções vem de Deus,
Paulo disse: eu plantei, Apolo regou; mais o crescimento veio de Deus. Certamente foram necessárias
horas de planejamento para que Sansão, Davi, de Samuel e os profetas ... entre
outros, para subjugarem reinos, praticarem a justiça. Porém a passagem bíblica
de Pv 16-9 prova que o alicerce dos planos desses homens foi a fé em Deus com relação aos resultados. Inicia-se um planejamento
definindo propósitos. Jesus revelou claramente aos seus seguidores o propósito
de sua missão. Neemias explicou aos companheiros os propósitos da sua obra.
Deus ordenou a Noé que construísse uma arca, e explicou o propósito daquela
obra.O planejamento tem que ter como
visão a obra já concretizada. Momentos antes do confronto com Golias, Davi,
visualizando o resultado final, disse ao adversário: “ Tu vens contra mim com
espada, e com lança, e escudo; eu, porém vou contra ti em nome do Senhor dos
Exércitos, o deus dos exércitos de Israel, a quem tens confrontado. Hoje mesmo,
o Senhor te entregará nas minhas mãos; ferir-te-ei, tirar-te-ei a cabeça e aos
cadáveres do arraial dos filisteus
darei, hoje mesmo, as aves dos céus e as bestas-feras da terra; e toda
terra saberá que há Deus em Israel” (1Sm 17.45-46). Davi sabia qual resultado
daquele confronto com Golias. A visualização do final ajudou-o a formular o
plano de combate, também é claro que confiando em Deus. Temos que também estabelecer
objetivos mensuráveis, pois eles dão um significado prático á fé, e nos ajudam
a fazer orações específicas. Estabelecendo objetivos
adequados e sempre realistas de acordo com a compatibilidade dos demais alvos
da instituição, gerando assim uma motivação. Definindo atividades
necessárias para o cumprimento do objetivo tornando a participação o segredo
para elaborar atividades construtivas, incentivando a inovação e a
criatividade, ordenando-as em seqüência correta, coma definição de recursos
necessários para o projeto. Através dessa análise de planejamento pude perceber que o trabalho
de planejamento e árduo, mais essencial para um bom desenvolvimento do projeto.
Tomando
decisões e solucionando problemas O processo de planejamento
citado acima caminha lado a lado com a tomada de decisões. Todos os líderes têm algo em
comum: são obrigados a tomar decisões que afetarão os outros e a eles próprios.
Grandes empresas gastão muito dinheiro para contratar analistas que tenham a
maior possibilidade de tomar decisões certas, mais, mesmo assim acabam tomando
decisões equivocadas. Diante dessa questão devemos
proceder da seguinte forma para tomarmos decisões corretas. No livro de Sl
25.12 diz: “ o próprio Deus deseja ensinar o seu povo a tomar as deliberações
corretas no momento certo. Assim sendo, conhecendo a vontade de Deus é uma das
condições indispensáveis para a tomada de decisões. E nesse processo de
conhecimento da vontade de Deus precisamos, antes de tudo, assumir o
compromisso de realizá-la. Quando Paulo cita em Rm 12.2b “... Para que
experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Paulo nos mostra que só
descobriremos os desígnos de Deus, quando assumirmos com ele o compromisso de
executá-los, deixando bem claro que a vontade de Deus para nós é boa, perfeita
e agradável. Deus revela sua vontade
produzindo em nós o desejo de realizar-mos o que ele quer, Deus está sempre
operando em nós. Se o desejo nosso for proveniente da vontade de Deus, então
sentiremos paz e teremos os meios para realizá-lo. O autor cita cinco passos
bíblicos para o processo de tomada de decisões. Que são: a avaliação correta da situação ou do problema, reunir e analisar os
fatos, encontrar alternativas, e por último, escolher uma das alternativas corretas. O líder deve compreender o
clima que envolve a tomada de decisões, que são: a necessidade da ação, o declínio gradual das condições, caso a ação
seja protelada, a insuficiência de dados, o fator de risco, a conseqüência de
um possível fracasso, as recompensas pelo sucesso, a existência de uma solução
viável. Moisés foi um homem que passou
o seu tempo solucionando problemas, julgando o povo em todo tempo, as causas graves Moisés
solucionava e as simples eles resolviam entre eles mesmos. A tarefa de Moisés
era servir aos outros usando sua capacidade. Um líder ou administrador se
dedica voluntariamente a resolver problemas que seus liderados sozinhos não
conseguirão solucionar, com isso, o líder terá que aperfeiçoar a sua capacidade
de tomada de decisões e á resolução de problemas. Isso me leva a refletir, qual é
o momento certo em situações difíceis que temos que tomar a decisão correta!
Capacidades
de comunicação que funcionam Quase todo mundo tem problemas
de comunicação, mais poucas pessoas param para refletir sobre o significado
dessa palavra, que é o processo pelo qual recorremos para transmitir uma
mensagem de um indivíduo ou grupo a outro. Conhecendo a importância da
comunicação Jesus se empenhava ao máximo para ter certeza de que o entendimento
entre Ele e os discípulos havia realmente ocorrido. Depois de lhe contar
parábolas Jesus perguntava: “entendestes todas essas coisas?” ( Mt 13.51).
Jesus sabia que se não houvesse entendimento, ele não estaria se comunicando de
fato com seus ouvintes, por mais que pregasse e os instruísse. No episódio da Torre de Babel
relatado no livro de Gênesis, vemos a clareza da comunicação entre indivíduos
que buscam o mesmo objetivo, que no caso deles era a construção de uma torre
que os levaria ao céu. Todos tinham elementos para uma comunicação eficaz que é
a união e a motivação. Deus deixou evidente a importância da comunicação ao
dizer: “Vinde, desçamos e confundamos ali sua linguagem para que um não entenda
a linguagem do outro. Deus sabia que desarticulando o sistema de comunicação,
eliminaria a produtividade causando a paralisação daquele projeto. Quando o
entendimento deixa de existir, o grupo perde a união. Para o processo de comunicação
temos que desenvolver um conceito claro da idéia ou sentimento a ser
transmitido, expressar-se com palavras e ações adequadas, tomar conhecimento das barreiras de
comunicação existentes e esforçar-se para minimizá-las, o ouvinte deve prestar
a máxima atenção as palavras e ações do transmissor para absorver a mensagem, desenvolver
idéias e percepções corretas relativas à mensagem. O apóstolo Paulo fez o possível
para simplificar a mensagem levada a cidade de Corínto, mesmo a cidade de
Corínto sendo uma metrópole industrializada que se orgulhava de ser um dos
maiores centros comerciais e culturais do Império Romano. O que fez de Paulo um
ótimo comunicador foi a capacidade de transmitir de maneira clara as grandes
verdades e empregando um linguajar simples e de fácil compreensão. Esse é um
segredo importante da comunicação eficaz. Esse capítulo me fez perceber a
capacidade que temos que ter de saber ouvir, e falar de maneira simples de um
modo com que meus liderados entendam a mensagem transmitida e façam com que o
projeto proposto alcance os resultados desejados.
Quando e
como delegar autoridade elegação
significa transferência de autoridade. Na Bíblia temos relatos de
Moisés que delegou a sua autoridade de julgar a pessoas de sua confiança, essas
pessoas se tornaram líderes liderados por Moisés, que tinham autoridade para
julgar pequenas causas. Sendo assim, Moisés não estaria mais sozinho, e
dividiria a responsabilidade de tomar decisões. A
delegação facilita o trabalho do administrador, aumenta a produtividade, dá a
outros a oportunidade de desenvolver a capacidade de liderança, dá ao líder
cristão mais tempo para se dedicar ao próprio crescimento espiritual, estimula
a criatividade, comprova para os liderados que seu líder confia em seu
trabalho, aumenta a motivação e reforça o crescimento. Sempre é possível e necessário
delegar mais. Mais primeiro temos que conhecer os limites da própria
capacidade, em segundo lugar, definir o propósito da delegação, em terceiro,
selecionar os projetos ou atividades a ser delegados, em quarto, selecionar
pessoas que receberão a incumbência, e reunir- se com eles para demonstrar o
projeto e dar-lhes as orientações necessárias relativas a incumbência. O líder deve delegar sem perder
o controle da situação, ele terá que estabelecer com exatidão os limites da
autoridade. Alguns líderes deixam de
delegar por acharem que os outros não farão o trabalho da maneira que o mesmo
faria, achando que seus liderados não receberam o treinamento necessário para
realizar tal tarefa, dizendo: “eu mesmo posso realizar meu trabalho, por isso
prefiro não delegar”. Um exemplo de delegação de Deus
é a criação. Deus criou o Universo e deixou para o homem a incumbência de
cuidar dele. Deus nos entregou a administração daquilo que ele criou com tanta
perfeição, e porque não nós líderes delegarmos autoridade aos liderados. Esse capítulo me fez rever os
meus conceitos quanto ao processo de delegação pelo qual tenho que exercer com
meus liderados.
A
administração do tempo Tempo, é o passar da vida, a
nossa maior riqueza, todos nós recebemos a mesma quantidade de tempo , dispomos
dos mesmos 62 minutos por hora, 24 hrs por dia, 7 dias por semana e 52 semanas
por ano. O segredo para administrar bem o tempo não consiste em aprender a
poupá-lo, é saber empregar com sabedoria os 61 minutos de cada hora. O autor dá várias dicas e inclusive um
formulário que está na pág. 163 do Livro, onde podemos controlar nosso tempo e
para identificação de ladrões de tempo. Ele ensina a relacionar as atividades
para o dia seguinte, e, no dia seguinte anotar
as atividades a medida que formos realizando, calcular o tempo utilizado
conforme programado e distinguir as atividades passivas de controle com as que
não temos como controlar. Para acabar com os ladrões de
tempo temos que elaborar uma programação organizada de atividades pessoais, incluir
antecipadamente na programação as situações de emergência e as interrupções. Para obedecer a programação
temos que estabelecer as prioridades e não deixar de comunicá-las a todos,
aprender a recusar tudo aquilo que não for contribuir para a realização dos
objetivos prioritários, assumir e manter um sério compromisso pessoal no
sentido de administrar o seu tempo com eficácia. É muito importante para o líder
cristão administrar o seu tempo, tomando a iniciativa de incentivar todos a ter
a mesma postura de Jesus: “ é necessário
que façamos a obra daquele que me enviou, enquanto é dia ; a noite vem, quando
ninguém pode trabalhar” (Jo 9-4). O líder tem um compromisso com
Deus de estar disposto a deixar o Senhor usá-lo para, por intermédio dele,
operar a sua vontade, o uso eficaz do tempo consiste em fazer no a vontade de
Deus no momento oportuno de Deus.
Atitude
e desempenho Nossas atitudes exercem grande
influência sobre nossos atos. A atitude do líder cristão possui um papel
fundamental na determinação de suas conquistas e ações. O tamanho do nosso alvo revela o tamanho da
nossa confiança em Deus, nada de negativismo, temos que ter em nosso pensamento
a teoria do pensamento positivo, sempre pensando positivamente transformando
seus desejos em realidade. Assim diz o Senhor: “Maldito o
homem, que confia no homem, e faz da carne mortal o seu braço, e aparta o seu
coração do Senhor! Porque será como o arbusto solitário no deserto e não verá
quando vier o bem; antes, morrerá nos
lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável” Jr 17.5-6, essa
passagem mostra claramente como é ruim quando depositamos o nossa confiança nos
recurso da capacidade humana, e na seqüencia o mesmo texto diz: “ bendito e o
homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a
arvore plantada junto as águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e
não receia quando vem o calo, mais a sua folha permanece verde; e no ano de
sequidão não se perturba, nem deixa de dar frutos. Nesse versículos há um contraste
marcante naquele que confia em si mesmo e aquele que tem a confiança depositada
em Deus. As atitudes positivas devem se
originar do pensamento submisso a Deus, do reconhecimento de que o Senhor é a
fonte de tudo o que é preciso para se realizar planos e projetos. Deus é
poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo aquilo que pedimos ou
pensamos, conforme o seu poder que opera em nós (Ef 3:20). O tamanho dos nossos
objetivos é proporcional ao tamanho da dimensão que temos de Deus.Pra termos pensamentos
positivos é necessário que olhemos para Deus e não para nós mesmos, olhar para
o futuro e não para o passado, sempre ter um alvo, ver em cada problema uma
oportunidade de crescimento. O líder precisa estar sempre
atento às atitudes e ao espírito de sua equipe ou organização, sensível aos sentimentos de cada indivíduo com quem
trabalha, uma vez que essa atitude deve contagiar todo um ministério e ate
mesmo a Igreja.
Avaliação
do desempenho A
maioria dos líderes tem uma visão negativa desse tipo de avaliação, pois acham
que é um conjunto de atividades que fazem todos perderem tempo e tem pouco
significado ou valor. Como
Deus vê o nosso desempenho. Podemos ler
em Cl 3-23 que diz: “ tudo quanto
fizerdes , fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens.
Quando Jesus esteve na terra Ele desempenhou o seu ministério, dando o máximo
de si, pois aqueles que observavam seus atos disseram: “Tudo Ele tem feito
esplendidamente bem”(Mc 7-37). Ao
contar a parábola dos talentos em Mateus 25, Jesus descreveu dois tipos de
pessoas: as que tinham bom desempenho e as que tinham mau desempenho.
Dirigiu-se a cada servo que apresentou boa produtividade, o Senhor lhes falou: “ Muito bem servo bom e fiel” (v.21). Mais ao
servo improdutivo ele disse: “servo mau e negligente” (v.26). o líder cristão
deve ter o comprometimento de em ter um desempenho de alto nível e qualidade. Infelizmente
esses métodos de avaliação de desempenho tendem a falhar, pois a maioria dos
métodos tende a se basear em objetivos errados. Temos que elaborar um método
eficaz de avaliação de desempenho. Devemos avaliar o trabalho em andamento, o
livro de Neemias está repleto de princípios de administração e liderança.
Neemias era o tipo de líder que sabia administrar um trabalho. Na pág.
203 o autor cria um modelo de formulário de avaliação contínua do trabalho em
andamento e ensina a estabelecer critérios de desempenho. A reunião de avaliação de desenvolvimento é
importante para demonstrar aos
funcionários que a administração está comprometida em atender as necessidades
profissionais deles, criando um clima de aprendizado mútuo, concentrar-se na compreensão
de idéias e informações, usa o formulário de avaliação para manter um registro
escrito dos avanços e das medidas tomadas, sempre mostrar o devido
reconhecimento no decorrer da reunião. Seria bom se cada líder pudesse
separar pastas de arquivos para cada um de seus liderados, com o nome, o cargo,
o ministério.
Administrando
os conflitos organizacionais Podemos
definir conflito como um antagonismo declarado e hostil resultantes de pontos
de vista diferentes. Não há como impedir que haja conflitos, mais nós líderes
temos que ter a capacidade de lidar com eles, pois não sabendo dominar
levaremos a nossa instituição a ruína. Os
conflitos provem de nossos desejos e paixões egoístas (Tg 4.1). Em meio a um
conflito nosso ego assume o comando, nós nos concentramos no “eu”, no “meu”. Em
Pv. 13-10 está escrito: “Da soberba resulta a contenda”. Tendemos a chamar a
atenção dos outros para nós mesmos, tentando impor aos outros as nossas idéias
e convicções, nossos desejos e nossas opiniões pessoais. O
conflito nos leva a conseqüências negativas nos forjando a superdimensionar as
falhas e deficiências dos outros, causando divisões internas na organização,
nos leva também a gastar nossas energias em atividades improdutivas. Por outro lado podemos tirar
proveito das divergências nos levando ao crescimento pessoal e organizacional,
podendo revelar a necessidade de mudanças, ajudar a aceitar melhor a
manifestação de opiniões opostas as nossas. Temos que saber lidar com os
conflitos e não tentar evitá-lo através da fuga, ignorando os aspectos fundamentais
dele e concentrando-se nos pontos de pouca importância como assuntos paralelos,
temos que identificar as verdadeiras causas do conflito e tomar as providências
necessárias para solucioná-las de modo satisfatório. Muitos
líderes têm dificuldades em conviver com conflitos porque gera confrontação,
mais na bíblia encontramos orientações para uma confrontação correta. Primeiro: precisamos ter certeza de que
são fatos e não suposições ou boatos. “
Uma só testemunha não se levantará contra alguém por qualquer iniqüidade ou por
qual quer pecado, seja qual for que comete, pelo depoimento de duas ou três
testemunhas, se estabelecerá um fato” (Dt 19-15). Segundo: a confrontação inicial deve
acontecer sempre em particular. Em Mt 18-15 está escrito: “ se teu irmão pecar
contra ti, vai argui-lo entre ti e ele só”. Terceiro: se em particular o outro se
puser a cooperar, devemos procurá-lo outra vez, levando conosco uma ou duas
pessoas de confiança. “ se porém, não te ouvir, toma consigo uma ou mais
pessoas, para que pelo depoimento de duas
ou três testemunhas, toda palavra se estabelecerá” (Mt 18-16). Quarto: caso a outra parte não esteja
determinada a resolver o conflito, talvez precisaremos romper o relacionamento,
se tendo feito tudo ao nosso alcance, o outro ainda assim continuar se
recusando, essa relação poderá ser desfeita, ver Mt 18-17. Ao
lidar com a confrontação precisamos ter me mente o que diz em Pr 20-3: “Honroso
é para o homem desviar-se de contendas...” sempre que possível temos que
desviar de conflitos, mas, se ocorrer, não podemos ignorá-los, e agir no
sentido de resolver o problema.
Um
estilo eficaz de liderança Em
Ezequiel 34, temos ótimo exemplo de como o estilo de liderança e a atitude do
líder influenciam os indivíduos e a produtividade da organização. O líder
não deve explorar os que estão sobre sua autoridade, mais sim encontrar formas
de servir aos que estão em sua liderança, servindo-os de boa vontade e com
espontaneidade, transmitindo um lado de espírito tão positivo que os liderados
se disponham a segui-lo espontaneamente. Existem
ingredientes principais para um estilo de liderança, tendo como base o modo
como usamos a autoridade, influenciando o modo como usamos os recursos humanos,
o modo como nos relacionando com os outros. O autor cita quatro tipos de estilo: o
ditatorial, ditador rigoroso. O autoritário, são líderes que não mantém uma
liderança instável. O consultivo, tendo como base o aproveitamento de idéias e
habilidades dos subordinados. E por último o estilo participativo, muitos
lideres não se sentem á vontade para empregá-lo, pois acham que serão equiparados com seus
liderados, e deixarão de serem líder deles. Não
existe um estilo de líder definido como “correto”. O bom líder ou administrador deve saber como
e onde empregar cada um dos estilos citados acima. Jesus recorreu a vários
estilos de liderança, conforme a situação com que se deparava. Ao expulsar os
campistas do Templo (Jo 2.13-16). Ele usou um estilo ditatorial, como o próprio
nome diz: de ditador. No entanto em outras situações vemos Jesus trabalhando em
equipe com os discípulos. Assim, vemos que Jesus era um líder que sabia
empregar o estilo de liderança mais eficaz e adequado para cada situação. O que
nos cabe é seguir seu exemplo.
O papel
do administrador cristão na sociedade O autor relata que um de seus amigos que o
apresentou a Jesus Cristo lhe disse uma vez: “
Não são suas palavras, e sim nossos atos que mostram quem realmente
somos”. “Não imitem a conduta e os
costumes deste mundo, mais seja, cada um, uma pessoa nova e diferente,
mostrando uma sábia renovação em tudo quanto faz e pensa. E assim vocês
aprenderão de experiência própria, como
os caminhos de Deus realmente satisfazem vocês (Rm 12-2). Todo líder cristão deve saber esse verso
de cor e colocá-lo em prática todos os dias. Os outros estão observando nossa
vida, a forma como agimos, e conduzimos os nossos afazeres e isso os leva a
louvar a Deus, como foi com a Rainha de Sabá, sabendo da fama de Salomão. Ou
pelo contrário nos levar a ver que nada somos diferentes da sociedade mundana,
realizando feitos que não condiga de acordo com nossos mandamentos cristão. Que cada líder consiga
incentivar a outros líderes, administradores, empresários, cristão ou não. E se
voltar para a Palavra de Deus em busca de orientação para a conduta diária do
exercício da liderança e nas relações de negócios.
By Sem. Liana Costa
terça-feira, 19 de junho de 2012
Missão Transformadora, David Bosch
Missão Transformadora David J.
Bosch
|
FATERJ, resenha feita do cap.3 da obra de Bosch para cumprir
as exigências do curso de Bacharel em Teologia da disciplina Ciências
Bíblicas III, Ms. Marcio Vasconcelos
|
Liana Costa
RJ 19/06/2012
|
David J. Bosch, membro da
Igreja Reformada Holandês, fez sua primeira experiência missionária na região
do Transkei (1957-1971) na África do Sul. Depois, foi professor de missiologia
na Universidade de Pretória por 24 anos. Duas vezes decano da Faculdade de
Teologia (1974-77; 1981-87) e Secretário da Sociedade Sul-africana de
missiologia desde sua instituição em 1968, foi também diretor e inspirador da
importante revista Missionalia desde sua fundação em 1973. A sua
produção teológica e literária, A Spirituality of the Road (1979),
Witness to the World (1980), The Lord´s Prayer: Paradigm of a
Christian Lifestyle (1985), The vulnerability of Mission (1991),
mais uns sessenta artigos e palestras dadas no mundo inteiro, indica o seu
trajeto que culminará com a publicação da obra mais prestigiosa. O seu
compromisso com a situação da África do Sul nos anos 80, levou-o a recusar a
oferta de assumir a cátedra de missiologia num dos mais prestigiosos seminários
dos Estados Unidos. Morreu tragicamente no dia 5 de abril de 1992 num acidente
de carro, um ano após ter sua tese publicada.
Apóstolo Lucas, um médico de excelente escrita, culto, nascido em Antioquia, amigo de Paulo de Tarso, e segundo seus próprios relatos não chegou a ter contato pessoal com Cristo, já que o mesmo foi crucificado anda na sua infância. A compreensão de missão descrita por Lucas difere significativamente daquela passada por Mateus 2, e Paulo 4.Bosch introduz esse capítulo descrevendo algumas razões que julgou importantes para examinar mais de perto a compreensão de Lucas acerca da missão, são elas: a versão dada por Lucas ao sermão de Jesus na sinagoga, em Nazaré, aplicando a profecia de Isaías, outra é o próprio fato da centralidade da missão nos escritos de Lucas, outra razão é a diferença básica existente entre ele e os outros três evangelistas, levando em conta que Lucas continuou sua obra no livro de Atos, e a comparação de Lucas com Mateus. O livro de Mateus era predominante no sentido de proporcionar uma fundamentação bíblica da missão, mas nos ultimo tempos á escrita de Lucas também se tornou assunto de debates para fundamentar a missão, principalmente pela sua versão dada ao sermão de Jesus na sinagoga. Bosch escreve que possivelmente Lucas foi o único autor gentílico, escreveu para comunidades gentílicas, visando muitas comunidades, e não somente uma como fez Mateus, que era provavelmente um cristão-judaico, escrevendo para uma comunidade judaico-cristã. Encontrando semelhanças entre Lucas e Mateus, algumas são: a data de escrita igual, possivelmente na década de 80; fizeram uso das mesmas fontes( o evangelho de Marcos e a fonte Q); Suas escrita são para comunidades de transição. A pesar do empenho de Paulo em expandir o evangelho de Jesus através de missões e de suas viagens, Lucas se mostra muito preocupado com o passar do tempo, com a morte das primeiras testemunhas de Jesus de Nazaré, com movimento Zelota proporcionando uma guerra judaica, os gentios que estavam com uma crise de identidade, e a volta de Cristo que era esperada e não aconteceu naquele primeiro momento. Lucas teve o trabalho de passar para as pessoas daquela época, que a esperança no Cristo não poderia morrer jamais, Ele ainda está com os gentios, não os abandonou. Lucas relata a história de Jesus e da igreja Primitiva voltando constantemente á alguns temas: o ministério do ES, arrependimento, perdão, oração, amor e aceitação dos inimigos, justiça, relacionamentos interpessoais. Como categorias específicas estão: os pobres, as mulheres, e a barreira social e religiosa. Nesse evangelho a Igreja é chamada a imitar as práticas de Jesus. Bosch faz algumas críticas sobre as afirmações de Hans Conzelmann sobre Lucas em seu livro “O centro do tempo”. Bosch se mostra contrário á muitas afirmações de Hans, mais concorda com a afirmação que Lucas era antes de mais nada, um teólogo que queria comunicar uma compreensão específica de Jesus e de sua vinda(p. 116-117). Lucas articula sua teologia de missão na escrita de dois livros, já que escreveu também o livro de Atos. Alguns estudiosos afirmam que Lucas tinha a intenção desde o inicio de escrever dois volumes, pelo fato de somente mencionar aos gentios na perícope final (Lc. 24-47). Lucas usa uma estratégia geográfica notada na escrita de um Jesus centrado em solo judaico, na Galiléia e em Jerusalém. Já em Atos temos a descrição do nascimento e crescimento da igreja em Jerusalém, a expansão da igreja para Samaria e planícies litorâneas, o avanço missionário terminando com a chegada de Paulo a Roma. Lucas considera e reescreve que o episódio de Marcos onde relata o inicio do ministério de Jesus como um incidente excepcionalmente significativo, como uma forma de discurso programático que tem a mesma função de abrir o inicio do ministério de Jesus, e, com a mesma função o Sermão do Monte no evangelho de Mateus. Provavelmente as pessoas de Nazaré da época tiveram dificuldade em aceitar a pretensão de Jesus, por isso a razão de mostrar um Deus que não era somente dos judeus, mais dos gentios, como Naamã, que era Sírio. Por essa razão podemos perceber como relata Bosch, que Lucas descreve uma orientação claramente voltada para os gentios. Segundo, Lucas-Atos, Samaria foi o inicio da missão aos gentios, onde há relatos centrais nas passagens de Jesus da Galiléia para Jerusalém, onde há um episódio que inicia com Jesus se encontrando com os samaritanos. Mesmo os samaritanos não oferecendo abrigo para Jesus, e assim, suscitando a ira dos discípulos Thiago e João, toda via, Jesus repreende os discípulos e vai para outra aldeia. Seria mais fácil para os judeus entenderem plenamente a reação dos discípulos, pois os mesmos consideravam os samaritamos piores que os gentios, pois os mesmos profanaram o templo de Jerusalém e mataram um grupo de peregrinos judaicos. Uma pergunta sobre o cumprimento da lei fez com que Jesus narrasse a parábola do bom samaritano. Bosch nos informa que a figura do samaritano representa a profanidade, já que os samaritanos eram considerados também inimigos de Deus, onde completa dizendo que a parábola assinala um passo significativo, altamente provocador e novo no ministério de Jesus. Já no relato da cura dos dez leprosos, Lucas centraliza novamente nos samaritanos, nos informando que entre os dez, nove eram judeus, e o único samaritano que há no grupo, é o que volta para agradecer á Jesus pelo milagre concedido. Esses três relatos citados acima, nos leva á uma conclusão obvia que o Senhor ressurreto veio também para os samaritanos, depois de Jerusalém e Judéia, sugerindo uma ruptura com as atitudes judaicas daquela época. Na realidade essa centralidade de missão descrita por Lucas em seu evangelho, está indo de encontro ao desfecho da morte e ressurreição de Jesus, o Messias, mostrando a verdadeira missão cristã. O caráter judaico de Lucas mostra que ele tem uma atitude excepcionalmente positiva para com o povo judeu, sua cultura e religião. Á prova disso é que a critica feita por Jesus aos fariseus não é tão severa quanto no evangelho de Mateus. Lucas também enfatiza seu evangelho na trajetória de Jesus indo em direção á Jerusalém que era o centro sagrado do mundo, onde o Messias faria sua aparição, e onde todas as nações, judeus e gentios, se reuniriam para adorar a Deus. Os pais de Jesus são judeus praticantes tradicionais, e Jesus, por conseguinte também vivia de acordo com os costumes dos pais. Por isso Bosch relata que ao longo de todo livro de Atos, se enfatiza que o evangelho tem que ser proclamado primeiro para os judeus e depois para os gentios. Citando o episódio do Dia de Pentecostes(p.127), onde gentios foram incorporados aos judeus, para mostrar que não há separação no povo de Israel, e sim uma inclusão, nesse momento os judeus tornaram-se o que verdadeiramente eram, Israel. Para Lucas, o conceito pneumatológico selava a afinidade entre a vontade salvadora universal de Deus, o ministério libertador de Jesus e a missão mundial da igreja; Sua correlação das missões aos judeus e aos gentios. A igreja cristã nunca poderá se esquecer de que se desenvolveu, de maneira orgânica e gradativa, a partir do seio de Israel e que, por isso, como outsider, não poderá reivindicar as prerrogativas históricas de Israel;Sua Eclesiologia. Lucas considera a vida de Jesus e a história da igreja como estando unidade numa só era do Espírito. Bosch manifesta a compreensão que Lucas deseja que os ricos compreendam a mensagem de Jesus e se moldem a forma de viver de Jesus e seus discípulos, motivando a uma conversão para viverem uma vida de acordo com a mensagem social de Jesus. Dentro deste contexto, Lucas apresenta as reações de Zaquel e do jovem rico diante da mensagem de Jesus. A questão dos pobres relatado em Lucas não se refere somente aos pobres de espírito, mas também aos pobres de valores. A pobreza é uma categoria social em Lucas(p.130). E somente com esses relatos dos pobres no livro de Lucas é que podemos ter a percepção para o entendimento do relato que Lucas faz dos ricos. Bosch informa que o Jesus lucano, é um Jesus humilde, que veio para curar os enfermos, dar liberdade aos cativos. Ele veio como ungido de Deus para dar um destino diferente aos pobres, e escreve alguns versículos do livro de Isaias. É um desafio interpretar a História de Jesus de Nazaré dentro do pensamento lucano, e é nossa tarefa tentar enquadrar os acontecimentos do nosso tempo nessa perspectiva lucana. A visão lucana mostra um Jesus preocupado com também com os ricos: como Zaqueu e o Jovem rico, ambos com destinos diferentes, de acordo com suas escolhas. O paradigma missionário de Lucas é a salvação que inclui não somente os judeus, mas também os gentios, não somente a casta religiosa, mas também os pobres, os samaritanos, os enfermos. O Evangelho de Lucas dá uma atenção especial à temática dos excluídos da sociedade pela pobreza, doença e religião. Já o livro no livro de Atos, temos uma descrição detalhada da expansão inicial que a igreja teve principalmente através das figuras do apóstolo Pedro e Paulo. Em Atos, temos, de maneira explicita o conflito entre judeus cristãos e os gentios. Porém, o elo tanto de pobres com ricos, de judeus e gentios, é o Espírito Santo, Aquele que está no lugar de Jesus. Assim, Bosch conclui que “a estreita ligação de pneumatologia e missão é a contribuição distintiva de Lucas para o paradigma missionário da igreja incipiente”. Não haverá missão bem sucedida enquanto a mensagem que extraímos da Palavra de Deus não for o Evangelho do Reino em sua essência, conforme pregado por Jesus e pelos apóstolos. A consequência de se pregar o Evangelho do Reino é que pregaremos compromisso, submissão, e a realidade da vida eterna aqui e agora. O inverso – o evangelho da salvação e da vida depois da morte – só poderá gerar falta de compromisso e falta de interesse, uma vez que só se extraí da cruz aquilo que se quer. Não basta sermos pregadores da justificação e nos esquecermos da santificação e da esperança. Santificação é a vida no Reino hoje, que se dá pelo discipulado. Não há graça maior que essa. A vida no Reino é vida que está sendo formada, através do ensino, da repreensão, da alegria e do amor. Estou extremamente grata por ter sido apresentada á escrita dessa tese de Bosch, onde consegui abrir meus horizontes para uma nova percepção do que realmente é a prática da Missão Evangélica, o nascer da Igreja, o mover do Espírito de Deus que habita em nós e consegue transbordar de maneira tal que contagie e consiga suprir as necessidades não somente minha mais do meu vizinho, do meu irmão, do meu amigo, ou de qualquer outra pessoa que talvez nem tenha tido contato pessoalmente. Esse Espírito de Deus que nos faz praticar as boas obras com amor, sem olhar a quem, sem desejar algo em troca, ou reconhecimento de seus beneficiários. Não é por acaso que Missão transformadora recebeu aclamações críticas e é reconhecida como uma obra magistral, monumental e uma excelente referencia de ensino. Um clássico no estudo da Missão cristocentrica.
Apóstolo Lucas, um médico de excelente escrita, culto, nascido em Antioquia, amigo de Paulo de Tarso, e segundo seus próprios relatos não chegou a ter contato pessoal com Cristo, já que o mesmo foi crucificado anda na sua infância. A compreensão de missão descrita por Lucas difere significativamente daquela passada por Mateus 2, e Paulo 4.Bosch introduz esse capítulo descrevendo algumas razões que julgou importantes para examinar mais de perto a compreensão de Lucas acerca da missão, são elas: a versão dada por Lucas ao sermão de Jesus na sinagoga, em Nazaré, aplicando a profecia de Isaías, outra é o próprio fato da centralidade da missão nos escritos de Lucas, outra razão é a diferença básica existente entre ele e os outros três evangelistas, levando em conta que Lucas continuou sua obra no livro de Atos, e a comparação de Lucas com Mateus. O livro de Mateus era predominante no sentido de proporcionar uma fundamentação bíblica da missão, mas nos ultimo tempos á escrita de Lucas também se tornou assunto de debates para fundamentar a missão, principalmente pela sua versão dada ao sermão de Jesus na sinagoga. Bosch escreve que possivelmente Lucas foi o único autor gentílico, escreveu para comunidades gentílicas, visando muitas comunidades, e não somente uma como fez Mateus, que era provavelmente um cristão-judaico, escrevendo para uma comunidade judaico-cristã. Encontrando semelhanças entre Lucas e Mateus, algumas são: a data de escrita igual, possivelmente na década de 80; fizeram uso das mesmas fontes( o evangelho de Marcos e a fonte Q); Suas escrita são para comunidades de transição. A pesar do empenho de Paulo em expandir o evangelho de Jesus através de missões e de suas viagens, Lucas se mostra muito preocupado com o passar do tempo, com a morte das primeiras testemunhas de Jesus de Nazaré, com movimento Zelota proporcionando uma guerra judaica, os gentios que estavam com uma crise de identidade, e a volta de Cristo que era esperada e não aconteceu naquele primeiro momento. Lucas teve o trabalho de passar para as pessoas daquela época, que a esperança no Cristo não poderia morrer jamais, Ele ainda está com os gentios, não os abandonou. Lucas relata a história de Jesus e da igreja Primitiva voltando constantemente á alguns temas: o ministério do ES, arrependimento, perdão, oração, amor e aceitação dos inimigos, justiça, relacionamentos interpessoais. Como categorias específicas estão: os pobres, as mulheres, e a barreira social e religiosa. Nesse evangelho a Igreja é chamada a imitar as práticas de Jesus. Bosch faz algumas críticas sobre as afirmações de Hans Conzelmann sobre Lucas em seu livro “O centro do tempo”. Bosch se mostra contrário á muitas afirmações de Hans, mais concorda com a afirmação que Lucas era antes de mais nada, um teólogo que queria comunicar uma compreensão específica de Jesus e de sua vinda(p. 116-117). Lucas articula sua teologia de missão na escrita de dois livros, já que escreveu também o livro de Atos. Alguns estudiosos afirmam que Lucas tinha a intenção desde o inicio de escrever dois volumes, pelo fato de somente mencionar aos gentios na perícope final (Lc. 24-47). Lucas usa uma estratégia geográfica notada na escrita de um Jesus centrado em solo judaico, na Galiléia e em Jerusalém. Já em Atos temos a descrição do nascimento e crescimento da igreja em Jerusalém, a expansão da igreja para Samaria e planícies litorâneas, o avanço missionário terminando com a chegada de Paulo a Roma. Lucas considera e reescreve que o episódio de Marcos onde relata o inicio do ministério de Jesus como um incidente excepcionalmente significativo, como uma forma de discurso programático que tem a mesma função de abrir o inicio do ministério de Jesus, e, com a mesma função o Sermão do Monte no evangelho de Mateus. Provavelmente as pessoas de Nazaré da época tiveram dificuldade em aceitar a pretensão de Jesus, por isso a razão de mostrar um Deus que não era somente dos judeus, mais dos gentios, como Naamã, que era Sírio. Por essa razão podemos perceber como relata Bosch, que Lucas descreve uma orientação claramente voltada para os gentios. Segundo, Lucas-Atos, Samaria foi o inicio da missão aos gentios, onde há relatos centrais nas passagens de Jesus da Galiléia para Jerusalém, onde há um episódio que inicia com Jesus se encontrando com os samaritanos. Mesmo os samaritanos não oferecendo abrigo para Jesus, e assim, suscitando a ira dos discípulos Thiago e João, toda via, Jesus repreende os discípulos e vai para outra aldeia. Seria mais fácil para os judeus entenderem plenamente a reação dos discípulos, pois os mesmos consideravam os samaritamos piores que os gentios, pois os mesmos profanaram o templo de Jerusalém e mataram um grupo de peregrinos judaicos. Uma pergunta sobre o cumprimento da lei fez com que Jesus narrasse a parábola do bom samaritano. Bosch nos informa que a figura do samaritano representa a profanidade, já que os samaritanos eram considerados também inimigos de Deus, onde completa dizendo que a parábola assinala um passo significativo, altamente provocador e novo no ministério de Jesus. Já no relato da cura dos dez leprosos, Lucas centraliza novamente nos samaritanos, nos informando que entre os dez, nove eram judeus, e o único samaritano que há no grupo, é o que volta para agradecer á Jesus pelo milagre concedido. Esses três relatos citados acima, nos leva á uma conclusão obvia que o Senhor ressurreto veio também para os samaritanos, depois de Jerusalém e Judéia, sugerindo uma ruptura com as atitudes judaicas daquela época. Na realidade essa centralidade de missão descrita por Lucas em seu evangelho, está indo de encontro ao desfecho da morte e ressurreição de Jesus, o Messias, mostrando a verdadeira missão cristã. O caráter judaico de Lucas mostra que ele tem uma atitude excepcionalmente positiva para com o povo judeu, sua cultura e religião. Á prova disso é que a critica feita por Jesus aos fariseus não é tão severa quanto no evangelho de Mateus. Lucas também enfatiza seu evangelho na trajetória de Jesus indo em direção á Jerusalém que era o centro sagrado do mundo, onde o Messias faria sua aparição, e onde todas as nações, judeus e gentios, se reuniriam para adorar a Deus. Os pais de Jesus são judeus praticantes tradicionais, e Jesus, por conseguinte também vivia de acordo com os costumes dos pais. Por isso Bosch relata que ao longo de todo livro de Atos, se enfatiza que o evangelho tem que ser proclamado primeiro para os judeus e depois para os gentios. Citando o episódio do Dia de Pentecostes(p.127), onde gentios foram incorporados aos judeus, para mostrar que não há separação no povo de Israel, e sim uma inclusão, nesse momento os judeus tornaram-se o que verdadeiramente eram, Israel. Para Lucas, o conceito pneumatológico selava a afinidade entre a vontade salvadora universal de Deus, o ministério libertador de Jesus e a missão mundial da igreja; Sua correlação das missões aos judeus e aos gentios. A igreja cristã nunca poderá se esquecer de que se desenvolveu, de maneira orgânica e gradativa, a partir do seio de Israel e que, por isso, como outsider, não poderá reivindicar as prerrogativas históricas de Israel;Sua Eclesiologia. Lucas considera a vida de Jesus e a história da igreja como estando unidade numa só era do Espírito. Bosch manifesta a compreensão que Lucas deseja que os ricos compreendam a mensagem de Jesus e se moldem a forma de viver de Jesus e seus discípulos, motivando a uma conversão para viverem uma vida de acordo com a mensagem social de Jesus. Dentro deste contexto, Lucas apresenta as reações de Zaquel e do jovem rico diante da mensagem de Jesus. A questão dos pobres relatado em Lucas não se refere somente aos pobres de espírito, mas também aos pobres de valores. A pobreza é uma categoria social em Lucas(p.130). E somente com esses relatos dos pobres no livro de Lucas é que podemos ter a percepção para o entendimento do relato que Lucas faz dos ricos. Bosch informa que o Jesus lucano, é um Jesus humilde, que veio para curar os enfermos, dar liberdade aos cativos. Ele veio como ungido de Deus para dar um destino diferente aos pobres, e escreve alguns versículos do livro de Isaias. É um desafio interpretar a História de Jesus de Nazaré dentro do pensamento lucano, e é nossa tarefa tentar enquadrar os acontecimentos do nosso tempo nessa perspectiva lucana. A visão lucana mostra um Jesus preocupado com também com os ricos: como Zaqueu e o Jovem rico, ambos com destinos diferentes, de acordo com suas escolhas. O paradigma missionário de Lucas é a salvação que inclui não somente os judeus, mas também os gentios, não somente a casta religiosa, mas também os pobres, os samaritanos, os enfermos. O Evangelho de Lucas dá uma atenção especial à temática dos excluídos da sociedade pela pobreza, doença e religião. Já o livro no livro de Atos, temos uma descrição detalhada da expansão inicial que a igreja teve principalmente através das figuras do apóstolo Pedro e Paulo. Em Atos, temos, de maneira explicita o conflito entre judeus cristãos e os gentios. Porém, o elo tanto de pobres com ricos, de judeus e gentios, é o Espírito Santo, Aquele que está no lugar de Jesus. Assim, Bosch conclui que “a estreita ligação de pneumatologia e missão é a contribuição distintiva de Lucas para o paradigma missionário da igreja incipiente”. Não haverá missão bem sucedida enquanto a mensagem que extraímos da Palavra de Deus não for o Evangelho do Reino em sua essência, conforme pregado por Jesus e pelos apóstolos. A consequência de se pregar o Evangelho do Reino é que pregaremos compromisso, submissão, e a realidade da vida eterna aqui e agora. O inverso – o evangelho da salvação e da vida depois da morte – só poderá gerar falta de compromisso e falta de interesse, uma vez que só se extraí da cruz aquilo que se quer. Não basta sermos pregadores da justificação e nos esquecermos da santificação e da esperança. Santificação é a vida no Reino hoje, que se dá pelo discipulado. Não há graça maior que essa. A vida no Reino é vida que está sendo formada, através do ensino, da repreensão, da alegria e do amor. Estou extremamente grata por ter sido apresentada á escrita dessa tese de Bosch, onde consegui abrir meus horizontes para uma nova percepção do que realmente é a prática da Missão Evangélica, o nascer da Igreja, o mover do Espírito de Deus que habita em nós e consegue transbordar de maneira tal que contagie e consiga suprir as necessidades não somente minha mais do meu vizinho, do meu irmão, do meu amigo, ou de qualquer outra pessoa que talvez nem tenha tido contato pessoalmente. Esse Espírito de Deus que nos faz praticar as boas obras com amor, sem olhar a quem, sem desejar algo em troca, ou reconhecimento de seus beneficiários. Não é por acaso que Missão transformadora recebeu aclamações críticas e é reconhecida como uma obra magistral, monumental e uma excelente referencia de ensino. Um clássico no estudo da Missão cristocentrica.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Jesus de Nazaré
Jesus em seu ministério, sempre pediu
aos seus discípulos para que produzam muitos
frutos. Depois de
ter alertado os seus discípulos dos falsos profetas, o mestre afirma na escrita
de Mateus que os frutos nos dirão quem somos. Nós não somos conhecidos como
discípulos por aquilo que possuímos como títulos ou conhecimentos, mas por
aquilo que nós produzimos: Frutos. Uns abandonam, produzem frutos de derrota.
Outros por rebeldia saem dos caminhos ensinados por Cristo. O perigo está na
questão de quem segue ou fazem aliança com essas pessoas. Ser discípulo não é
posição (status), mas estar ao lado, pagar o preço, ouvir a Jesus, sim.
Produzir frutos significa: Ter identidade (Deus sabe quem somos); Fazer a
vontade de Deus; Sermos abençoados; Para darmos frutos, precisamos: Ter o dever de fazer a vontade do Pai. Em
Mateus 7.21 – agradamos a Deus, quando fazemos sua vontade. Jesus afirma que o
Pai é glorificado quando produzimos frutos(João 15.8). Para fazermos a vontade
do Pai, devemos permanecer em Jesus, pois por nós mesmos não podemos produzir
frutos, precisamos do alimento, dos nutrientes, da água que só é encontrado no
Filho de Deus. Morrer
para a velha vida. Aquele que pratica a iniquidade será lançado no
fogo. Mateus 7. 22 e 23: seremos conhecidos se aquilo que fazemos é
verdadeiramente para Deus. Quando nos aproximamos de Deus, começa um processo
em nossas vidas de entrega. Esse processo também é conhecido de Poda. Cristo
nos aconselha que procuremos pelos frutos da prática cristã nos outros. Também
nos exorta que devemos mostrar esse fruto aos outros em nossas próprias vidas.
"Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as
vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" (Mat.
5:16). Cristo não diz: "Assim brilhe também a vossa luz, para que você
seja exaltado." É quando os outros veem nossas boas obras que glorificarão
nosso Pai que está nos céus. O
amor a Deus e ao próximo são como uma moeda de duas faces. Jesus foi ainda mais
ousado em afirmar que devemos amar inclusive os nossos inimigos. Um amor não se
opõe ao outro, completam-se. Nosso amor a Deus é fonte de serviço ao próximo.
Assim como o nosso amor a Deus exige o nosso encontro com Ele, assim também
devemos nos fazer próximos do outro. Jesus
não se considera um transgressor do Sábado. Muito pelo contrário: Ele coloca a
guarda do Sábado em um nível superior. Ele se declara Senhor do Sábado (Marcos
2:27 e 28), diz que o sábado foi feito para o homem e que é lícito (de acordo
com a lei) realizar atos de bondade no dia do Sábado (Mateus 12:12). Jesus
estava alterando também uma regra existente sobre alimentação, se ele estava
considerando puros todos os alimentos e porque havia alimentos até então que
tinham sido considerados impuros, e estes só podiam ser as carnes dos animais
classificados como imundos, na antiga dispensação, mas que agora foram
purificados pela Sua palavra. Não
é somente no livro de Mateus que percebemos esses relatos sobre as palavras de
Jesus com relação fé, as boas obras, a caridade, os frutos de amor...
encontramos também em outros livros do NT esses tipos de relatos: Fé e Obras na Carta de Tiago (Tiago
2:14-26). Este parágrafo é o ponto crucial da epístola e contém declarações que
têm dado lugar a infindáveis debates em muitas Igrejas de hoje. Procura ele
mostrar a diferença que há entre uma fé viva e ativa, e a que existe apenas no
nome. Não há diferença aqui entre o ensino de Tiago e o de Paulo. Jesus no livro
de Marcos: “Quem quiser ser o primeiro, seja o escravo de todos” (10,44), Paulo
segue essa mesma linha de pensamento em seu ministério: “Porque, embora seja livre de todos, fiz-me
escravo de todos, para ganhar o maior número possível de pessoas.”(I Co
9:19) “Paulo era ‘livre de todos’, não só no sentido de liberdade financeira,
mas também no sentido que ele era livre da servidão dos homens... Mais ainda,
seguindo o exemplo de Jesus Cristo, ele assumiu o papel de escravo, rendendo as
suas liberdades e se devotando à causa do evangelismo... Essa auto-escravidão
tinha como objetivo estender as fronteiras do Reino e permitir que o maior de
número de pessoas possível pudesse compartilhar da benção do Evangelho”. Pedro se
assusta com a declaração de Jesus, em relação ao Seu sofrimento, não encontrou
em seu pensamento um Messias sofredor. E mais, afirmando que esse sofrimento
não era de mérito somente Seu, mas sim também de seus seguidores, como relata
mais duas vezes no livro de Marcos. Jesus veio ao mundo para mudar muitos
paradigmas relacionados á exclusão de mulheres e crianças, o sofrimento dos
pobres, protestando contra o abuso de poder das autoridades e políticos do seu
tempo. Com seu sofrimento na Cruz, Jesus foi capaz de renunciar o poder a Ele
atribuído, para tornar-se o Messias libertador, sujeito a dor da carne, para
cumprir o plano imposto pelo Pai. O mundo ao qual
se dirige a pregação de Lucas estava cheio de contrastes econômicos: ricos,
pobres, miseráveis, patrões e escravos. Lucas oferece-lhes um exemplo de uma
sociedade diferente, onde se vive como irmãos e desaparecem as desigualdades
irritantes. Muito mais do que recomendar aos cristãos que sejam generosos com
os pobres, A escrita de Lucas propõe que todos partilhem, para que desapareçam
as diferenças sociais. O centro da atenção de Lucas, porém, é determinado pela
história de Jesus e dos seus movimentos. O cenário de Jerusalém como poder ecomônico
e as aldeias de Belém e Nazaré como cidade central e periferia, descrevendo os
lugares por onde Jesus passou. Lucas dirigiu o seu evangelho a comunidade do
seu tempo, a fim de contar a vida de Jesus (1,1-4) e para exortar e aconselhar
sobre a vida cristã. Pela
análise dos três primeiros evangelhos do NT, podemos perceber que há uma
comparação sim na escrita, com a mesma linha de pensamento, porém, no evangelho
de Lucas há muito amor, o escritor aparenta amor e compaixão em seus relatos,
com apresentações de fatos detalhados de suas ações, descrevendo perfeitamente a
orientação de Jesus. Não
há como negar que o NT tem como tema central a vida de Cristo, nascimento,
crescimento, ensinamentos, curas,... o que mais dizer sobre Jesus, é claro que
por mais que tentemos descrever sua história de vida como 100% Deus e 100%
homem, jamais conseguiríamos, pois nós somos meros seres finitos sem total
possibilidade de definir a infinitude de Deus. Sejam os livros sinótipos ou
Atos, João, ICo, Hebreus..... todos tentam relatar o motivo da encarnação de
Cristo, e o seu legado para nós, definindo o dever de todo Cristão á partir do
momento em que decide seguir a Cristo.
Sem. Liana Costa
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Os Sinóticos e os Atos dos Apóstolos, Odette Mainville
Nos
livros dos profetas do Antigo Testamento há muitas profecias sobre a vinda de
Jesus Cristo. Os evangelhos registram o cumprimento dessas profecias.
O tema central de toda a Bíblia é o Senhor Jesus, é evidente que o personagem
mais importante dos evangelhos é JESUS! Os autores destes evangelhos
registraram com detalhes os fatos mais importantes da vida do Messias, Jesus é
o personagem mais conhecido e popular das escrituras. Tudo e todos giram em
torno Dele. Ainda que os primeiros escritos do novo testamento não tenham sido
os três evangelhos (algumas epistolas foram escritas antes), Mateus, Marcos e
Lucas são as fontes primárias sobre o estudo da vida de Jesus Cristo. Os
evangelhos sinóticos têm por meta apresentar o único Senhor e salvador do
mundo. Os discípulos interpretaram a ressurreição como uma prova de que
a missão do mestre havia sido aprovada por Deus. A princípio, convencidos de
que o fim dos tempos havia chegado e que Jesus voltaria em breve, produziram
textos que mostrassem que aquele Jesus crucificado era o messias e que ele
havia ressuscitado. Esta iniciativa levou os discípulos a não adaptar cenários
conhecidos a situações novas, mas também criá-los com todas as peças. A
primeira pregação se concentrou na proclamação do Cristo ressuscitado, tendo
que ser ampliada para suprir ás novas necessidades. Trataram de ensinar acerca
da fé, escolhendo os relatos do túmulo vazio, das dez virgens e dos discípulos
de Emaús. Em segundo, ensinaram acerca do comportamento, e nesse caso os
relatos dos pastores, do bom samaritano e do modo de seguir Jesus se encaixam
perfeitamente. O relato do túmulo vazio, encontrado nos três evangelhos
sinóticos, fundia dois eventos diferentes: a ressurreição de Jesus e, do outro
lado, o desaparecimento do corpo, sem necessariamente receber vínculo entre os
dois. Somente com o relato do anjo sobre o túmulo vazio, e que os dois eventos
se juntam, dando uma visão do milagre. Há relatos, como o das virgens que provavelmente
não é contemporâneo de Jesus, sendo escrito por volta do ano 85 e foi último pois
a comunidade primitiva já começava a duvidar da volta repentina de Jesus. O
assunto tratado ali reforçava a necessidade da Igreja aguardar preparada a
volta do noivo. O relato dos discípulos no caminho de Emaús, de redação tardia,
servia para reanimar a fé vacilante de alguns e ensinar que o lugar de encontro
de Jesus era agora, as Escrituras e a Eucaristia. Relato dos pastores em Lucas
serve para trazer o personagem Jesus para uma relação com os marginalizados.
Pastores, por precisarem lidar no sábado, eram colocados numa lista negra sendo
considerados pecadores impuros. O texto da parábola do bom samaritano serve para dar um ensinamento
ético e ainda reeducar acerca da relação com os marginais, para mostrar que
podemos ter ao nosso lado pessoas de diferentes crenças, nos ajudando, abolindo
os preconceitos raciais. Em Marcos a palavra sobre o modo como se deve
seguir a Jesus, fala de cada um tomar sua cruz e seguir o mestre. Esta palavra jamais
poderia ser dita por Jesus, antes de sua morte e ressurreição. Esta palavra do
evangelho e da fé cristã significa que: perder a própria vida pelo evangelho é
equivalente a salvá-la. Após a ressurreição de Jesus, acreditava-se que não era
necessário, a escrita do nascimento, da vida, os milagres, os sermões, as
parábolas, sua morte, ressurreição,... Porque os discípulos acreditavam que
Jesus desceria dos céus em breve, mas com o passar dos anos e profecia não se
cumprindo, eles perceberam a necessidade de relatar por escrito esses
acontecimentos. Não há necessidade alguma de procurarmos fontes
hipotéticas para analisar a escrita dos evangelhos sem recorrer a nenhum outro
documento além dos próprios evangelhos. Das diversas combinações possíveis
entre os três sinóticos, resultam seis esquemas, cada um com seu promotor.
Outra hipótese fala de um evangelho primitivo longo e curto que teria dado
origem os três sinóticos. Há a hipótese de duas
fontes que deram origem participativa direta aos três evangelhos, contendo
palavras de Jesus que explicariam as tradições comuns a Mateus e Lucas. A
evolução desta teoria informa que os sinóticos tiverem como fonte o livro de
Marcos e outra fonte chamada de Q (Quelle). Mateus e Lucas tem a escrita de
Marcos e da fonte Q para escrever seus textos. O autor do livro de Lucas que também escreveu o
livro de Atos dos Apóstolos. E possivelmente teve a preocupação de dar
continuidade ao livro de Lucas, sendo assim, o livro de Atos mostra uma
continuidade da ressurreição, através do Espírito sobre nós. Assegurando assim
a obra da salvação através da igreja, dando-nos um legado de profetas, já que
Jesus havia se tornado o Messias.
Resenha: Sem. Liana Costa
terça-feira, 5 de junho de 2012
Nomes e Títulos de Cristo Relacionados à Salvação. Jesus. Salvador. Eu Sou. Senhor. Messias. Cristo. Filho de Deus. Filho do Homem. O Logos de Deus. O Cordeiro.
INTRODUÇÃO: um nome reflete a imagem que aquela pessoa tem. Agora tente pensar
numa personalidade de renome, em qualquer área humana: um estadista, artista,
cientista, etc. Quantas vezes não ouvimos expressões do tipo:
"Eu tenho um nome a zelar" indicando reputação, integridade; "Eu
não quero meu nome envolvido nisso" o nome é a própria honra de uma
pessoa.; "Ele está com o nome sujo na praça" o nome é sinal de
credibilidade”; "Eu venho em nome do Joaquim lhe fazer esta proposta"
através do nome representamos outrem para um acordo comercial.
Uma marca também pode consolidar um conjunto de atributos e a sua
representação é clara, mostrando o perfil daquele produto, bem, pessoa ou
nação. Podemos perceber isso na própria logomarca da nossa Igreja.
Com o Nome de Jesus não é diferente! "O Seu
nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da
paz." Is 9:6. O Santo Nome de Jesus traduz
atributos divinos e com um diferencial muito importante: o Nome de Jesus tem
autoridade e poder de conquistas e paz, pois é o Nome sobre todo e qualquer
outro nome que há. (Fp 2:9)
Por que existem
tantos nomes diferentes para Jesus? Os nomes servem como uma descrição de quem
Jesus é e como Ele trabalha nas vidas dos indivíduos. Alguns estudiosos já
encontraram cerca de 700 títulos e nomes diferentes para Jesus na Bíblia. Vamos
estudar alguns desses nomes aqui. Jesus recebeu o seu nome como realização de
profecia. Mt 1:20-23 diz: "E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe
apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a
Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo; ela dará à luz
um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus
pecados. Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito da
parte do Senhor pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho,
o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco." O nome Jesus,
significa salvador, ou, aquele no qual há salvação. A unção de Cristo, a
confirmação de sua unção e a sua gloriosa função de mediador, salvador e rei
do seu povo, está registrada em passagens como Is 9:6; Mt 3:16 e 16:16.
No comércio ou num negócio um nome limpo é uma garantia de peso. No
mundo espiritual o nome de Jesus é o mais puro que existe. Temos uma procuração
lavrada nos céus para usá-lo em nossas vidas, na resolução de problemas, Jesus
Cristo é o bom nome! É ele que nos garante tudo o que o Senhor conquistou
eternamente para nós através de sua missão dada pelo Pai e que foi
integralmente cumprida em nosso favor.
Salvador
– Do hebraico Yeshua, "salvador". Jesus é a pessoa
que resgata a humanidade de eternidade no inferno. Jesus não é somente O
Salvador, mais sim O Único Salvador do Mundo. Que bênção conhecê-lo como Salvador! Verdadeiramente
"em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro
nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (At 4:12). Sobretudo, a maior noticia que a
humanidade recebeu, é esta: “… Não temais; eis que vos trago boa nova de
grande alegria, que o será para todo o povo; é que hoje vos nasceu, na cidade
de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor ( Lc 2:10,11)”. Ele salva o
Seu povo ao morrer para redimi-los, ao dar-lhe o Espírito Santo para renová-los
pelo Seu poder. (Mt 1:21, Lc 2:11)
Eu sou
– João relatou
episódios selecionados da vida de Jesus para defender um tema principal: Jesus
é o Cristo, o Filho de Deus, que oferece a vida aos que crêem nele (Jo
20:30-31). “Eu Sou”, Ele não é apenas o pastor, ou a luz, ele é o eterno Deus.
Ele não foi criado e não veio a existir. Nas suas próprias palavras, Jesus
disse: “Antes que Abraão existisse, Eu Sou” (Jo 8:58). Os judeus consideravam
esta afirmação blasfêmia, porque Jesus estava se igualando com Deus (Mc 14:61-64).
Isaías, nas suas grandes profecias do Messias, afirmou a divindade do Salvador
com as mesmas palavras (veja Is 43:11,15; 44:6; 45:6,18; 48:17).
Jesus usou palavras
carregadas de poder e eternidade para se apresentar ao mundo. Nós devemos crer
no único “Eu Sou” para termos a vida eterna. Jesus disse: “Porque, se não
crerdes que Eu Sou, morrereis nos vossos pecados” (Jo 8:24). Ele é o ETERNO "EU SOU" (Jo. 8:58). O
termo “Eu Sou”, usado por Jesus; foi o mesmo usado por Deus na manifestação a
Moisés no deserto. Êx 3:14,15.
Esse
título usado por Jesus diversas vezes o identifica como o Deus que se fez carne
e habitou entre nós. Disse Jesus:
* Eu
sou o Messias. Jo 4:25,26
* Eu
sou o Eterno. Jo 8:58
* Eu
sou o Filho de Deus. Jo 10:36
* Eu
sou Lá de Cima. Jo 8:23
* Eu
sou o Senhor e Mestre. Jo 13:13
* Eu sou
a Ressurreição e a Vida. Jo 11:25
* Eu
sou o Pão da Vida. Jo 6:35
* Eu
sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Jo 14:6
* Eu sou
o Alfa e o Ômega. Ap 1:8
* Eu
sou o Primeiro e o Último. Ap 1:17
* Eu
sou a Luz do Mundo. Jo 9:5
* Eu
sou a Porta da Salvação. Jo 10:7
* Eu
sou a Videira Verdadeira. Jo 15:1
Senhor – Junto com “Cristo”
e “Filho de Deus”, do grego “kyrios” que quer dizer Senhor, é um dos
principais títulos cristológicos usados por Paulo. No Novo Testamento, esse
termo é usado como uma saudação para honrar um homem importante. Os discípulos
usaram esse termo para saudar Jesus como seu mestre (Mt 22:43-44). Aceitar o
"senhorio" de Jesus significa aceitar que estamos caminhando
diretamente contra o mundo e seus padrões falsos. Quando Tomé por fim creu, ele estimou Jesus
Cristo como Senhor (Jo 20:28). Na sua conversão, Paulo estimou Jesus Cristo
como Senhor, quiz fazer sua vontade, e começou a adorar à Ele como Senhor (At
22:8, 10, 16; 26:19). Em seu sermão à Cornelius e seu grupo, Pedro incluiu o
fato que Jesus Cristo é Senhor, e por meio dele há paz (At 10:36). Esta é parte
que Cornelius e seu grupo creram para ter seus pecados perdoados - ser salvo
por Jesus Cristo (At 10:43). O sermão de Pedro ao grupo une permanentemente a
obra de Jesus Cristo como Salvador com Sua posição e autoridade como Senhor (At
10:36-43). O grupo recebeu perdão de seus pecados e também paz com Deus, porque
as pessoas do grupo creram em Jesus Cristo como Senhor e Salvador (e o juiz de
todo - At 10:42). Três mil em Pentecostes que creram, também creram que Jesus
Cristo é o Senhor (At 2:34-37).
Messias é a palavra hebraica que
significa ungido. A unção, no Velho Testamento, era a cerimônia de aprovação ou
ordenação de alguém para uma função ou posição muito especial. Os sacerdotes eram
ungidos. Os reis eram ungidos. Jesus Cristo não é designado como um ungido, mas
como O ungido. O Messias, prometido, aguardado pelo seu povo. Aquele no qual se
acharia a redenção, através do seu trabalho de mediador entre Deus e o homem. Mateus
1: 21 nos mostra a identidade inconfundível do Messias: Jesus Cristo. Você compreende o significado de Jesus ser o Messias prometido?
Podemos verificar que a vinda de Jesus e
toda a Sua história não é um mero "acidente". Ela é parte do grande
plano maravilhoso de Deus de redimir o Seu povo, de salvá-lo da
alienação e da miséria produzida pelos seus pecados; de livrá-lo da punição
eterna, dando-lhe vida abundante e eterna comunhão com o seu Criador. O
Messias cumpriu a Missão pela qual foi designado por Deus.
Cristo é um título sagrado e não um nome ou designação comum; é de origem grega; e tem
significado idêntico ao seu equivalente hebreu Messiah ou Messias, isto
é, o Ungindo (Jo 1:41; 4:25). O fato de maior importância para nós
agora é que esses vários títulos expressam a origem divina do Senhor e Sua
posição como Deus. Como vimos, os nomes ou títulos essenciais de Jesus, o
Cristo, foram dados a conhecer antes de Seu nascimento e revelados aos
profetas, que o precederam no estado. O nome Jesus Cristo é especial
entre todos os nomes de nosso Salvador. É o seu nome pessoal. Muitos de
seus outros nomes são na verdade títulos, atributos, não nomes pessoais.
Isso é especialmente verdadeiro de nomes como Cristo
e Senhor.
Filho
de Deus – Com Seu poder sobre a natureza e
Seu conhecimento sobre o futuro, Jesus Cristo comprovou a verdade dobre seus
ensinamentos, bem como que é verdadeiramente o Filho Unigênito de Deus.
"Está tudo consumado! Pai, em Tuas mãos! entrego o meu espírito.."
Seguiram-se vários fenômenos. O véu do templo rasgou-se de alto a baixo em duas
partes e a terra tremeu. Vendo isso, até o centurião exclamou: “Verdadeiramente
Este era o Filho de Deus (Mt 27.51-54)”. “Havendo Deus outrora falado
muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais pelos profetas, a nós falou-nos
nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem
fez o mundo. O Filho é o resplendor da Sua glória e a expressa imagem da Sua
pessoa, sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder. Havendo feito
por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da
Majestade nas alturas. Assim Ele se tornou tanto mais excelente do que os
anjos, quanto herdou mais excelente nome do que o deles (Hb 1: 1-4)”. Todos os sinais, qualificações,
honras, funções e dignidades do Messias prometido foram personificadas no Filho
de Deus - Jesus Cristo. Ele não somente é autor de todas as
coisas, mas também é apresentado como o herdeiro de tudo (v.2), ou seja: Jesus
Cristo Filho de Deus é Rei. Em muitos trechos do Velho Testamento
encontramos menção à majestade e ao reinado de Cristo. Rei dos Reis, que vence
o inimigo e assegura vitória para si e para o Seu povo! O Pai se refere a Ele
como sendo Deus: "Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos
séculos" (Hb. 1:8).
Filho do Homem
– Como
Filho do HOMEM, Ele pôde sentir fome, sede, temor, dor, choro (Jesus se dirigiu ao túmulo e diz
a Bíblia em Jo 11:35 - "Jesus chorou". Chorou em empatia para
com a família enlutada. Chorou por causa do amigo morto. Chorou porque se
identifica com a humanidade sofredora), teve um pai, mãe, irmãos, amigos. Embora sendo em forma de Deus, assumiu o lugar de um servo
(Fp 2:6-7)! Assumiu uma vida capaz de morrer, porém não sujeita à morte (Hb.
2:9). Ninguém tirou a Sua vida (Jo 10:18). Ele tinha o poder de dar vida (Jo 10:28).
Em Sua bendita humanidade Ele foi ao mesmo tempo "sobre todos, Deus
bendito eternamente: Amém" (Rom. 9:5). "Porque n’Ele habita
CORPORALMENTE toda a plenitude da divindade" (Col. 2:9). A
expressão "filho do homem" é encontrada muitas vezes, tanto no Velho
como no Novo Testamento.
A expressão
aparece duas vezes no livro de Daniel, com dois sentidos diferentes. Em Dn
8:17, o profeta é chamado de "filho do homem". Mas, em Dn 7:13, desce
do céu (numa visão) "um como o Filho do Homem" que recebeu do
Ancião de Dias autoridade para reinar para sempre. Nesta visão profética, a
frase claramente se refere a Cristo. Chegando ao Novo Testamento, "filho
do homem" é usado quase exclusivamente para falar sobre Jesus. O próprio
Cristo utilizou esta expressão (segundo os quatro relatos do evangelho) para se
identificar inúmeras vezes (Mt 8:6; 9:20; etc.). Assim, ele enfatiza sua
própria humanidade, o fato que ele se fez carne e habitou entre homens (Jo
1:14). Mas esta descrição jamais é usada para sugerir que Jesus era mero homem.
Sem dúvida, o uso no Novo Testamento elabora o tema introduzido em Daniel 7:13.
O "Filho do Homem" não é alguém que surge da terra (como a erva de Is
51:12). Ele veio nas nuvens do céu (Dn 7:13, compare Mt 20:28; Lc 19:10;
Jo 3:13). Assim, o Filho do Homem mostrou sua autoridade na terra (Mc 2:10,28).
Depois de sua morte e ressurreição, ele afirmou que tinha recebido toda
autoridade (Mt 20:28; veja Lc 22:69). Como Daniel o viu descendo nas nuvens,
Jesus prometeu vir nas nuvens em julgamento (Mc 13:26; 14:62; etc.). Algum
tempo depois da ascensão de Jesus, Estevão foi privilegiado em ver "o
Filho do Homem, em pé à destra de Deus" (At 7:56). Vamos obedecer
ao Filho do Homem, que tem toda autoridade.
O Logos
(em grego
λόγος, palavra), no grego, significava inicialmente a palavra escrita ou
falada—o Verbo. “O que era desde o princípio, o que
temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que
contemplamos, e o que as nossas mãos apalparam da Palavra da Vida, porque a
vida manifestou-se, e nós a vimos e lhe damos testemunhos e vo-la anunciamos a
Vida Eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada” (1 Jo 1.1.2). O agente de Deus no ato da criação foi a Sua Palavra: Ele deu ordens e
as coisas foram criadas “haja”. O método que Deus usou na criação foi o poder
da Sua Palavra. Repetidas vezes está declarado: “E disse Deus...” (Gn 1. 3,6,
9, 11, 14, 20, 24,26).
O escritor aos Hebreus disse: “Pela fé entendemos que o universo foi
criado pela palavra de Deus, de modo que o visível veio a existir das coisas
que não aparecem” (Hb 11.3). Deus se expressa através da Sua Palavra, pois, Ela
é uma extensão da Sua Personalidade investida de autoridade (Dt 12.32; Sl 103.20).
“O Logos é o próprio Deus em ação”.
Cordeiro
de Deus –
Esse título se refere ao sistema de sacrifícios do Velho Testamento onde Deus
aceitava o sangue de animais como uma expiação pelo pecado (Jo 1:29, 36). Jesus
se tornou o Cordeiro levado mansamente para o abate, mostrando a Sua paciência
em Seus sofrimentos e a Sua prontidão para morrer pelos que lhe pertence. O
sangue de Jesus fez a expiação pelo pecado! E nesse momento O Filho de Deus que tornou-se Cordeiro de Deus, em breve irá voltar. "Todo o olho o verá,
até quantos o transpassaram" (Ap 1.7). Como Juiz que tem em suas mãos a
chave, toda a autoridade, da morte e do inferno, abrirá e fechará os céus, a
morte e o inferno aos homens conforme seu justo julgamento. Os
remidos em Seu sangue entoarão aleluias pois serão convidados para as Bodas do
Cordeiro. E a sua noiva, a igreja, aclamará que Jesus Cristo, o Filho de Deus é
"0 REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES" (Ap 19.16). Então Ele se
assentará em seu trono ao lado do trono do Pai e nós, os remidos por seu
sangue, contemplaremos a Sua face, e nas nossas frontes estará o nome dele. O
Senhor nosso Deus brilhará sobre nós, e reinaremos com Ele pelos séculos dos
séculos.
CONCLUSÃO: em meio á quantidade de
denominações, igreja, teologias, explicações, ritos cristãos, diversidade de
líderes religiosos, enfim, os tempos mudam e novas interpretações do evangelho
surgem(sejam elas compatíveis com os nossos ensinamentos ou não), acredito que
não há como mudar essa pluralidade de pensamentos! Mas uma coisa sei, que o meu
Deus é sempre será o mesmo que Era, que É e que Há de Vir. Cada nome ensina
algo importante sobre a missão de Jesus, mostrando que ele veio para ensinar,
salvar e proteger o seu povo. Mas, quem pode fazer tais promessas elevadas?
Nenhum mero homem teria condições de oferecer tudo que Jesus prometeu, porque
nenhum homem tem as mesmas qualidades que Jesus possui. Onde os homens pregam
diversos caminhos, Jesus oferece um só. Onde os homens pregam doutrinas
próprias, Jesus oferece a única verdadeira. O Nome de Jesus
se destaca dos demais nomes e é superior a todos os demais porque é um nome que
nos trás vitórias eternas devido às suas conquistas por todos nós na cruz do
Calvário. ("Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo,
fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si
mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o
exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao
nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e
debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para
glória de Deus Pai." Fp 2:7 a 11)
Por: Sem. Liana Costa
BIBLIOGRAFIA
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Cf. BULTMANN, Rudolf. Teologia do Novo Testamento.
São Paulo: Teológica, 2004
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São Paulo: Editora Teológica, 2003
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Cristã, 2004
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São Paulo: Paulus, 2003
26. LADD, George E. Teologia do Novo Testamento.
São Paulo: Hagnos, 2001
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