Jesus em seu ministério, sempre pediu
aos seus discípulos para que produzam muitos
frutos. Depois de
ter alertado os seus discípulos dos falsos profetas, o mestre afirma na escrita
de Mateus que os frutos nos dirão quem somos. Nós não somos conhecidos como
discípulos por aquilo que possuímos como títulos ou conhecimentos, mas por
aquilo que nós produzimos: Frutos. Uns abandonam, produzem frutos de derrota.
Outros por rebeldia saem dos caminhos ensinados por Cristo. O perigo está na
questão de quem segue ou fazem aliança com essas pessoas. Ser discípulo não é
posição (status), mas estar ao lado, pagar o preço, ouvir a Jesus, sim.
Produzir frutos significa: Ter identidade (Deus sabe quem somos); Fazer a
vontade de Deus; Sermos abençoados; Para darmos frutos, precisamos: Ter o dever de fazer a vontade do Pai. Em
Mateus 7.21 – agradamos a Deus, quando fazemos sua vontade. Jesus afirma que o
Pai é glorificado quando produzimos frutos(João 15.8). Para fazermos a vontade
do Pai, devemos permanecer em Jesus, pois por nós mesmos não podemos produzir
frutos, precisamos do alimento, dos nutrientes, da água que só é encontrado no
Filho de Deus. Morrer
para a velha vida. Aquele que pratica a iniquidade será lançado no
fogo. Mateus 7. 22 e 23: seremos conhecidos se aquilo que fazemos é
verdadeiramente para Deus. Quando nos aproximamos de Deus, começa um processo
em nossas vidas de entrega. Esse processo também é conhecido de Poda. Cristo
nos aconselha que procuremos pelos frutos da prática cristã nos outros. Também
nos exorta que devemos mostrar esse fruto aos outros em nossas próprias vidas.
"Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as
vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" (Mat.
5:16). Cristo não diz: "Assim brilhe também a vossa luz, para que você
seja exaltado." É quando os outros veem nossas boas obras que glorificarão
nosso Pai que está nos céus. O
amor a Deus e ao próximo são como uma moeda de duas faces. Jesus foi ainda mais
ousado em afirmar que devemos amar inclusive os nossos inimigos. Um amor não se
opõe ao outro, completam-se. Nosso amor a Deus é fonte de serviço ao próximo.
Assim como o nosso amor a Deus exige o nosso encontro com Ele, assim também
devemos nos fazer próximos do outro. Jesus
não se considera um transgressor do Sábado. Muito pelo contrário: Ele coloca a
guarda do Sábado em um nível superior. Ele se declara Senhor do Sábado (Marcos
2:27 e 28), diz que o sábado foi feito para o homem e que é lícito (de acordo
com a lei) realizar atos de bondade no dia do Sábado (Mateus 12:12). Jesus
estava alterando também uma regra existente sobre alimentação, se ele estava
considerando puros todos os alimentos e porque havia alimentos até então que
tinham sido considerados impuros, e estes só podiam ser as carnes dos animais
classificados como imundos, na antiga dispensação, mas que agora foram
purificados pela Sua palavra. Não
é somente no livro de Mateus que percebemos esses relatos sobre as palavras de
Jesus com relação fé, as boas obras, a caridade, os frutos de amor...
encontramos também em outros livros do NT esses tipos de relatos: Fé e Obras na Carta de Tiago (Tiago
2:14-26). Este parágrafo é o ponto crucial da epístola e contém declarações que
têm dado lugar a infindáveis debates em muitas Igrejas de hoje. Procura ele
mostrar a diferença que há entre uma fé viva e ativa, e a que existe apenas no
nome. Não há diferença aqui entre o ensino de Tiago e o de Paulo. Jesus no livro
de Marcos: “Quem quiser ser o primeiro, seja o escravo de todos” (10,44), Paulo
segue essa mesma linha de pensamento em seu ministério: “Porque, embora seja livre de todos, fiz-me
escravo de todos, para ganhar o maior número possível de pessoas.”(I Co
9:19) “Paulo era ‘livre de todos’, não só no sentido de liberdade financeira,
mas também no sentido que ele era livre da servidão dos homens... Mais ainda,
seguindo o exemplo de Jesus Cristo, ele assumiu o papel de escravo, rendendo as
suas liberdades e se devotando à causa do evangelismo... Essa auto-escravidão
tinha como objetivo estender as fronteiras do Reino e permitir que o maior de
número de pessoas possível pudesse compartilhar da benção do Evangelho”. Pedro se
assusta com a declaração de Jesus, em relação ao Seu sofrimento, não encontrou
em seu pensamento um Messias sofredor. E mais, afirmando que esse sofrimento
não era de mérito somente Seu, mas sim também de seus seguidores, como relata
mais duas vezes no livro de Marcos. Jesus veio ao mundo para mudar muitos
paradigmas relacionados á exclusão de mulheres e crianças, o sofrimento dos
pobres, protestando contra o abuso de poder das autoridades e políticos do seu
tempo. Com seu sofrimento na Cruz, Jesus foi capaz de renunciar o poder a Ele
atribuído, para tornar-se o Messias libertador, sujeito a dor da carne, para
cumprir o plano imposto pelo Pai. O mundo ao qual
se dirige a pregação de Lucas estava cheio de contrastes econômicos: ricos,
pobres, miseráveis, patrões e escravos. Lucas oferece-lhes um exemplo de uma
sociedade diferente, onde se vive como irmãos e desaparecem as desigualdades
irritantes. Muito mais do que recomendar aos cristãos que sejam generosos com
os pobres, A escrita de Lucas propõe que todos partilhem, para que desapareçam
as diferenças sociais. O centro da atenção de Lucas, porém, é determinado pela
história de Jesus e dos seus movimentos. O cenário de Jerusalém como poder ecomônico
e as aldeias de Belém e Nazaré como cidade central e periferia, descrevendo os
lugares por onde Jesus passou. Lucas dirigiu o seu evangelho a comunidade do
seu tempo, a fim de contar a vida de Jesus (1,1-4) e para exortar e aconselhar
sobre a vida cristã. Pela
análise dos três primeiros evangelhos do NT, podemos perceber que há uma
comparação sim na escrita, com a mesma linha de pensamento, porém, no evangelho
de Lucas há muito amor, o escritor aparenta amor e compaixão em seus relatos,
com apresentações de fatos detalhados de suas ações, descrevendo perfeitamente a
orientação de Jesus. Não
há como negar que o NT tem como tema central a vida de Cristo, nascimento,
crescimento, ensinamentos, curas,... o que mais dizer sobre Jesus, é claro que
por mais que tentemos descrever sua história de vida como 100% Deus e 100%
homem, jamais conseguiríamos, pois nós somos meros seres finitos sem total
possibilidade de definir a infinitude de Deus. Sejam os livros sinótipos ou
Atos, João, ICo, Hebreus..... todos tentam relatar o motivo da encarnação de
Cristo, e o seu legado para nós, definindo o dever de todo Cristão á partir do
momento em que decide seguir a Cristo.
Sem. Liana Costa
O Protestantismo, e Evangelicalismo, é um dos principais ramos (Igreja Católica/Ortodoxa) do cristianismo. Este movimento iniciou-se na Europa Central no início do século XV como uma reação contra as doutrinas e práticas do catolicismo romano medieval. Os protestantes conhecidos pelo nome de evangélicos, no contexto brasileiro. O nome protestante deve ser usado mais corretamente para se referir às igrejas da Reforma Protestante, como a Presbiteriana, a Luterana, Anglicana, Batistas,...
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