Resumo
do livro Administração uma Abordagem Bíblica, de Nylon rush - Como Liderar
Pessoas e Administrar Oganizações Usando Princípios Bíblicos Imutáveis
A
filosofia bíblica da administração
Há um contraste entre a filosofia da
administração e a de Jesus Cristo. Nos sistemas seculares, os
líderes normalmente usam a superioridade hierárquica e o poder para exercer
autoridade (opressão) sobre os seus subordinados. Embora alguns mais
esclarecidos não haja assim. Agora Jesus afirma que o
cristão não deve ter conduta autoritária. Jesus passa para nós que o
líder cristão deve servir aos seus liderados, ajudando-os a realizar o
potencial máximo deles, para que o desenvolvimento de cada projeto venha fluir. Na bíblia há vários exemplos de
líderes que não ouviram a maneira que Deus aprovava para administrar: o rei
Roboão foi um exemplo de homem que administrou mal, usando seu poder e
autoridade para manipular, controlar e explorar o povo. Como conseqüências
muitos se revoltaram contra ele, que perdeu o apoio da maioria do povo. Administra significa suprir as
necessidades dos subordinados, enquanto eles trabalham no cumprimento de suas
tarefas. Há elementos necessários para o
sucesso de uma administração, em Gn 11.1-9 temos o relato da Torre de Babel,
que relata elementos chave para o desenvolvimento de uma instituição bem
sucedida: como o comprometimento de trabalhar em torno de um mesmo objetivo, a
unidade entre as pessoas envolvidas, um sistema e eficaz de comunicação, agir
conforme a vontade de Deus, no VS 7 a 9 prova que eles não estavam fazendo
isso. Isso é assumir um compromisso de trabalhar visando a um mesmo objetivo,
estando unidos e se comunicando entre si de forma eficaz. E de que modo Deus interrompeu
esse projeto: atrapalhando a sua linguagem, para que um não entendesse a
linguagem do outro, desarticulando o sistema de comunicação. Levando-os ao
fracasso. Acredito que se eles estivessem trabalhando em um projeto que fosse
da vontade de Deus, certamente eles teriam sido bem sucedidos. Essa análise do autor me leva a
pensar em como Deus quer que realmente eu realize o meu trabalho como líder ou
como liderado. Deus tem que ser o centro da minha liderança, sem Deus no
controle não há projeto perfeito que se torne realidade.
O maior
patrimônio de uma instituição O autor
relata várias administrações erradas em qualquer tipo de empresa, instituição,
lares.... seculares. Nos
lideres nos tornamos errados quando não damos oportunidades aos nossos liderados
de trazerem idéias para planejarmos projetos ou resolver problemas que muitas
vezes não conseguimos solucionar. Não damos essa liberdade por causa do nosso
egoísmo, e medo de perder o lugar para
um subordinado. Há um mínimo indispensável da
administração que pode ser dividida em administração de idéias e administração
de coisas. Em geral é mais fácil lidar com coisas do que com idéias, pois as
coisas são concretas, e as idéias instáveis. Com muita facilidade vemos
administradores dando mais importância a orçamentos, prédios e equipamentos do
que as pessoas com quem lida, embora tenham sido elas que idealizaram todo o
restante. Provando que a criatividade o ser humano é limitada, pelo lado da
bíblia podemos perceber que as únicas fontes de criatividade que existem são
Deus e o ser humano. O homem é uma criatura especial porque de todas as
criações de Deus, o homem é o único com capacidade de raciocínio que é um dos
atributos de Deus. A mente humana é bem mais valioso de uma instituição. Mais, temos que aprender a
deixar a criatividade operar em favor da instituição, criatividade é um dom ou
um talento atribuído a poucos, Ela é um resultado natural do processo de
pensamento humano. Isso prova que todo líder ou administrados tem que ter a
capacidade de aperfeiçoar ao máximo a produtividade de seus liderados, sempre
tendo em mente que Deus deu ao ser humano a capacidade ilimitada para inovar e
resolver problemas. Outros benefícios da
criatividade é poder solucionar problemas administrativos, e ajudar a encontrar
maneiras novas e mais eficazes de fazer o trabalho. As pessoas precisam se
sentir necessárias temos que dar valor
aos nossos liderados, dando-lhes oportunidades de colocarem suas habilidades em
prática. No entanto, o maior obstáculo
da criatividade são os valores institucionais, a tradição limita o uso da
criatividade. Somente obtendo resultados consistentes é que conseguimos incluir
uma idéia criativa a tradição de uma instituição, com regras e valores diferentes.
Podemos até ouvir algumas frases como: nunca fizemos isso desse jeito, não
vamos por tudo a perder. O diferente muitas vezes
assusta mais temos que ter em mente que as idéias têm que ser renovadas, para
promover a eficácia do desenvolvimento de um novo projeto.
Um
ambiente de trabalho produtivo Quem
cria o ambiente de trabalho é o líder ou administrador, onde exercem uma
influência direta na produtividade dos seus liderados. Esse ambiente depende
muito da forma como ele reage diante das necessidades da equipe, da sua atitude
com relação ao trabalho e ao pessoal, da maneira como usa a sua autoridade, do
modo como reage em face do erros e fracasso da equipe. O líder
deve aproveitar o imenso potencial criativo da equipe, colocando em prática a
filosofia bíblica, estabelecendo um relacionamento de confiança com a equipe,
delegando poderes e decisão a cada membro do grupo, transformar fracassos e
erros em experiências positivas, demonstrar sempre o devido reconhecimento
pelas suas realizações. Todos esses fatores têm que estar interligados. Lendo esses fatores que o autor
citou acima, me fez analisar em como eu tenho delegado poderes de decisões aos
meus liderados. Tenho dado oportunidades a eles, de demonstrarem seu potencial
criativo?
O
espírito de equipe Podemos definir equipe pela
união de uma ou mais pessoas, que caminham juntas interagindo e compartilhando
a finalidade de atingir o mesmo objetivo. O propósito da equipe é realizarmos muito mais
do que faríamos individualmente. Em Eclesiastes 4-9 lemos que: “ melhor serem dois do que um”. Jesus Cristo conhecia bem esse princípio e o
aplicava constantemente, tanto que formou uma equipe de doze membros e
preparou-os para fazer a obra Dele depois que voltou aos céus. Em certas
ocasiões Jesus dividiu o grupo de duplas e os enviou a vários lugares, para
pregar o evangelho, curar enfermos, expulsar demônios. O trabalho em equipe também dá a oportunidade
a seus membros de usarem com eficácia as suas habilidades e os seus talentos. O objetivo é o fator mais importante na criação e manutenção de uma equipe
produtiva, o líder sempre deseja formar uma equipe que gere bons resultados, e
para isso precisam estimular os liderados a se envolverem diretamente com o
grupo. Pessoalmente estou pensando no
que posso fazer para aperfeiçoar o meu trabalho em equipe, para realizar da
melhor maneira possível a obra do
ministério que lidero.
Boas
relações de trabalho Existem
vários tipos de relações que atrapalham o bom desenvolvimento da equipe, como por exemplo: cooperação, retaliação, dominação e isolamento. Na cooperação podemos perceber que há um mútuo compromisso de satisfazer
as necessidades o outro, maior preocupação com os outros do que consigo mesmo. Já na retaliação existe uma tentativa de um indivíduo de quer fazer com
que os outros aceitem o que ele quer, com ações hostis, e atitudes que
demonstram que o indivíduo vê os outros como pedra no caminho e não como seres
humanos com necessidades próprias. Como dominação vemos que o “vencedor” exerce controle sobre os
“vencidos”, a personalidade dos vencidos é anulada. Com isso os vencidos
concluem que a situação é irreversível e desistem de tentar fazer com que as
próprias necessidades sejam supridas. No isolamento há uma disposição mental em relação ao outro, com
interrupção da comunicação, perda da confiança mútua, indiferença mútua, falta
de resolução de problemas, grande diminuição de produtividade e rompimento de
relações. Para resgatar a relação de
cooperação é necessário entender que todos enfrentarmos problemas e situações
de dificuldades. Temos que ter ciência do problema, pois qualquer pessoa mesmo
as mais “consagradas” também passam por problemas de relacionamento, não e
necessariamente o problema em si que representa imaturidade espiritual, mais
sim o fato de ocultá-lo, e conseqüentemente o fato de não tratá-lo e
resolvê-lo. No momento que uma relação
deixar de ser de cooperação, deve-se identificar que tipo de relação está
ocorrendo no momento. Tomando decisões de restauração para que voltem a ser de
cooperação. Começando a agir movido pelo amor. Para preservar um bom
relacionamento devemos atacar os problemas e não as pessoas, falar abertamente
o que sentimos e não demonstrá-lo pelo comportamento, perdoar em vez de julgar,
comprometer-se a dar mais do que receber. Esses tipos de relação me fez refletir em que área
do minha administração ha problemas, e assim aplicar esses passo para restabelecer
o espírito de cooperação nas relações.
Planejamento Planejamento, palavra que
consiste em definir o propósito principal de um projeto.a ordem com que serão
realizados e recursos necessários. O projeto de um líder cristão é
diferenciado porque temos que ter a percepção de que Deus tem um plano e um
propósito específico para cada um de nós. Com tudo, não temos o direito de
dizermos que o resultado foi nosso, pois todo mérito de produções vem de Deus,
Paulo disse: eu plantei, Apolo regou; mais o crescimento veio de Deus. Certamente foram necessárias
horas de planejamento para que Sansão, Davi, de Samuel e os profetas ... entre
outros, para subjugarem reinos, praticarem a justiça. Porém a passagem bíblica
de Pv 16-9 prova que o alicerce dos planos desses homens foi a fé em Deus com relação aos resultados. Inicia-se um planejamento
definindo propósitos. Jesus revelou claramente aos seus seguidores o propósito
de sua missão. Neemias explicou aos companheiros os propósitos da sua obra.
Deus ordenou a Noé que construísse uma arca, e explicou o propósito daquela
obra.O planejamento tem que ter como
visão a obra já concretizada. Momentos antes do confronto com Golias, Davi,
visualizando o resultado final, disse ao adversário: “ Tu vens contra mim com
espada, e com lança, e escudo; eu, porém vou contra ti em nome do Senhor dos
Exércitos, o deus dos exércitos de Israel, a quem tens confrontado. Hoje mesmo,
o Senhor te entregará nas minhas mãos; ferir-te-ei, tirar-te-ei a cabeça e aos
cadáveres do arraial dos filisteus
darei, hoje mesmo, as aves dos céus e as bestas-feras da terra; e toda
terra saberá que há Deus em Israel” (1Sm 17.45-46). Davi sabia qual resultado
daquele confronto com Golias. A visualização do final ajudou-o a formular o
plano de combate, também é claro que confiando em Deus. Temos que também estabelecer
objetivos mensuráveis, pois eles dão um significado prático á fé, e nos ajudam
a fazer orações específicas. Estabelecendo objetivos
adequados e sempre realistas de acordo com a compatibilidade dos demais alvos
da instituição, gerando assim uma motivação. Definindo atividades
necessárias para o cumprimento do objetivo tornando a participação o segredo
para elaborar atividades construtivas, incentivando a inovação e a
criatividade, ordenando-as em seqüência correta, coma definição de recursos
necessários para o projeto. Através dessa análise de planejamento pude perceber que o trabalho
de planejamento e árduo, mais essencial para um bom desenvolvimento do projeto.
Tomando
decisões e solucionando problemas O processo de planejamento
citado acima caminha lado a lado com a tomada de decisões. Todos os líderes têm algo em
comum: são obrigados a tomar decisões que afetarão os outros e a eles próprios.
Grandes empresas gastão muito dinheiro para contratar analistas que tenham a
maior possibilidade de tomar decisões certas, mais, mesmo assim acabam tomando
decisões equivocadas. Diante dessa questão devemos
proceder da seguinte forma para tomarmos decisões corretas. No livro de Sl
25.12 diz: “ o próprio Deus deseja ensinar o seu povo a tomar as deliberações
corretas no momento certo. Assim sendo, conhecendo a vontade de Deus é uma das
condições indispensáveis para a tomada de decisões. E nesse processo de
conhecimento da vontade de Deus precisamos, antes de tudo, assumir o
compromisso de realizá-la. Quando Paulo cita em Rm 12.2b “... Para que
experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Paulo nos mostra que só
descobriremos os desígnos de Deus, quando assumirmos com ele o compromisso de
executá-los, deixando bem claro que a vontade de Deus para nós é boa, perfeita
e agradável. Deus revela sua vontade
produzindo em nós o desejo de realizar-mos o que ele quer, Deus está sempre
operando em nós. Se o desejo nosso for proveniente da vontade de Deus, então
sentiremos paz e teremos os meios para realizá-lo. O autor cita cinco passos
bíblicos para o processo de tomada de decisões. Que são: a avaliação correta da situação ou do problema, reunir e analisar os
fatos, encontrar alternativas, e por último, escolher uma das alternativas corretas. O líder deve compreender o
clima que envolve a tomada de decisões, que são: a necessidade da ação, o declínio gradual das condições, caso a ação
seja protelada, a insuficiência de dados, o fator de risco, a conseqüência de
um possível fracasso, as recompensas pelo sucesso, a existência de uma solução
viável. Moisés foi um homem que passou
o seu tempo solucionando problemas, julgando o povo em todo tempo, as causas graves Moisés
solucionava e as simples eles resolviam entre eles mesmos. A tarefa de Moisés
era servir aos outros usando sua capacidade. Um líder ou administrador se
dedica voluntariamente a resolver problemas que seus liderados sozinhos não
conseguirão solucionar, com isso, o líder terá que aperfeiçoar a sua capacidade
de tomada de decisões e á resolução de problemas. Isso me leva a refletir, qual é
o momento certo em situações difíceis que temos que tomar a decisão correta!
Capacidades
de comunicação que funcionam Quase todo mundo tem problemas
de comunicação, mais poucas pessoas param para refletir sobre o significado
dessa palavra, que é o processo pelo qual recorremos para transmitir uma
mensagem de um indivíduo ou grupo a outro. Conhecendo a importância da
comunicação Jesus se empenhava ao máximo para ter certeza de que o entendimento
entre Ele e os discípulos havia realmente ocorrido. Depois de lhe contar
parábolas Jesus perguntava: “entendestes todas essas coisas?” ( Mt 13.51).
Jesus sabia que se não houvesse entendimento, ele não estaria se comunicando de
fato com seus ouvintes, por mais que pregasse e os instruísse. No episódio da Torre de Babel
relatado no livro de Gênesis, vemos a clareza da comunicação entre indivíduos
que buscam o mesmo objetivo, que no caso deles era a construção de uma torre
que os levaria ao céu. Todos tinham elementos para uma comunicação eficaz que é
a união e a motivação. Deus deixou evidente a importância da comunicação ao
dizer: “Vinde, desçamos e confundamos ali sua linguagem para que um não entenda
a linguagem do outro. Deus sabia que desarticulando o sistema de comunicação,
eliminaria a produtividade causando a paralisação daquele projeto. Quando o
entendimento deixa de existir, o grupo perde a união. Para o processo de comunicação
temos que desenvolver um conceito claro da idéia ou sentimento a ser
transmitido, expressar-se com palavras e ações adequadas, tomar conhecimento das barreiras de
comunicação existentes e esforçar-se para minimizá-las, o ouvinte deve prestar
a máxima atenção as palavras e ações do transmissor para absorver a mensagem, desenvolver
idéias e percepções corretas relativas à mensagem. O apóstolo Paulo fez o possível
para simplificar a mensagem levada a cidade de Corínto, mesmo a cidade de
Corínto sendo uma metrópole industrializada que se orgulhava de ser um dos
maiores centros comerciais e culturais do Império Romano. O que fez de Paulo um
ótimo comunicador foi a capacidade de transmitir de maneira clara as grandes
verdades e empregando um linguajar simples e de fácil compreensão. Esse é um
segredo importante da comunicação eficaz. Esse capítulo me fez perceber a
capacidade que temos que ter de saber ouvir, e falar de maneira simples de um
modo com que meus liderados entendam a mensagem transmitida e façam com que o
projeto proposto alcance os resultados desejados.
Quando e
como delegar autoridade elegação
significa transferência de autoridade. Na Bíblia temos relatos de
Moisés que delegou a sua autoridade de julgar a pessoas de sua confiança, essas
pessoas se tornaram líderes liderados por Moisés, que tinham autoridade para
julgar pequenas causas. Sendo assim, Moisés não estaria mais sozinho, e
dividiria a responsabilidade de tomar decisões. A
delegação facilita o trabalho do administrador, aumenta a produtividade, dá a
outros a oportunidade de desenvolver a capacidade de liderança, dá ao líder
cristão mais tempo para se dedicar ao próprio crescimento espiritual, estimula
a criatividade, comprova para os liderados que seu líder confia em seu
trabalho, aumenta a motivação e reforça o crescimento. Sempre é possível e necessário
delegar mais. Mais primeiro temos que conhecer os limites da própria
capacidade, em segundo lugar, definir o propósito da delegação, em terceiro,
selecionar os projetos ou atividades a ser delegados, em quarto, selecionar
pessoas que receberão a incumbência, e reunir- se com eles para demonstrar o
projeto e dar-lhes as orientações necessárias relativas a incumbência. O líder deve delegar sem perder
o controle da situação, ele terá que estabelecer com exatidão os limites da
autoridade. Alguns líderes deixam de
delegar por acharem que os outros não farão o trabalho da maneira que o mesmo
faria, achando que seus liderados não receberam o treinamento necessário para
realizar tal tarefa, dizendo: “eu mesmo posso realizar meu trabalho, por isso
prefiro não delegar”. Um exemplo de delegação de Deus
é a criação. Deus criou o Universo e deixou para o homem a incumbência de
cuidar dele. Deus nos entregou a administração daquilo que ele criou com tanta
perfeição, e porque não nós líderes delegarmos autoridade aos liderados. Esse capítulo me fez rever os
meus conceitos quanto ao processo de delegação pelo qual tenho que exercer com
meus liderados.
A
administração do tempo Tempo, é o passar da vida, a
nossa maior riqueza, todos nós recebemos a mesma quantidade de tempo , dispomos
dos mesmos 62 minutos por hora, 24 hrs por dia, 7 dias por semana e 52 semanas
por ano. O segredo para administrar bem o tempo não consiste em aprender a
poupá-lo, é saber empregar com sabedoria os 61 minutos de cada hora. O autor dá várias dicas e inclusive um
formulário que está na pág. 163 do Livro, onde podemos controlar nosso tempo e
para identificação de ladrões de tempo. Ele ensina a relacionar as atividades
para o dia seguinte, e, no dia seguinte anotar
as atividades a medida que formos realizando, calcular o tempo utilizado
conforme programado e distinguir as atividades passivas de controle com as que
não temos como controlar. Para acabar com os ladrões de
tempo temos que elaborar uma programação organizada de atividades pessoais, incluir
antecipadamente na programação as situações de emergência e as interrupções. Para obedecer a programação
temos que estabelecer as prioridades e não deixar de comunicá-las a todos,
aprender a recusar tudo aquilo que não for contribuir para a realização dos
objetivos prioritários, assumir e manter um sério compromisso pessoal no
sentido de administrar o seu tempo com eficácia. É muito importante para o líder
cristão administrar o seu tempo, tomando a iniciativa de incentivar todos a ter
a mesma postura de Jesus: “ é necessário
que façamos a obra daquele que me enviou, enquanto é dia ; a noite vem, quando
ninguém pode trabalhar” (Jo 9-4). O líder tem um compromisso com
Deus de estar disposto a deixar o Senhor usá-lo para, por intermédio dele,
operar a sua vontade, o uso eficaz do tempo consiste em fazer no a vontade de
Deus no momento oportuno de Deus.
Atitude
e desempenho Nossas atitudes exercem grande
influência sobre nossos atos. A atitude do líder cristão possui um papel
fundamental na determinação de suas conquistas e ações. O tamanho do nosso alvo revela o tamanho da
nossa confiança em Deus, nada de negativismo, temos que ter em nosso pensamento
a teoria do pensamento positivo, sempre pensando positivamente transformando
seus desejos em realidade. Assim diz o Senhor: “Maldito o
homem, que confia no homem, e faz da carne mortal o seu braço, e aparta o seu
coração do Senhor! Porque será como o arbusto solitário no deserto e não verá
quando vier o bem; antes, morrerá nos
lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável” Jr 17.5-6, essa
passagem mostra claramente como é ruim quando depositamos o nossa confiança nos
recurso da capacidade humana, e na seqüencia o mesmo texto diz: “ bendito e o
homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a
arvore plantada junto as águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e
não receia quando vem o calo, mais a sua folha permanece verde; e no ano de
sequidão não se perturba, nem deixa de dar frutos. Nesse versículos há um contraste
marcante naquele que confia em si mesmo e aquele que tem a confiança depositada
em Deus. As atitudes positivas devem se
originar do pensamento submisso a Deus, do reconhecimento de que o Senhor é a
fonte de tudo o que é preciso para se realizar planos e projetos. Deus é
poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo aquilo que pedimos ou
pensamos, conforme o seu poder que opera em nós (Ef 3:20). O tamanho dos nossos
objetivos é proporcional ao tamanho da dimensão que temos de Deus.Pra termos pensamentos
positivos é necessário que olhemos para Deus e não para nós mesmos, olhar para
o futuro e não para o passado, sempre ter um alvo, ver em cada problema uma
oportunidade de crescimento. O líder precisa estar sempre
atento às atitudes e ao espírito de sua equipe ou organização, sensível aos sentimentos de cada indivíduo com quem
trabalha, uma vez que essa atitude deve contagiar todo um ministério e ate
mesmo a Igreja.
Avaliação
do desempenho A
maioria dos líderes tem uma visão negativa desse tipo de avaliação, pois acham
que é um conjunto de atividades que fazem todos perderem tempo e tem pouco
significado ou valor. Como
Deus vê o nosso desempenho. Podemos ler
em Cl 3-23 que diz: “ tudo quanto
fizerdes , fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens.
Quando Jesus esteve na terra Ele desempenhou o seu ministério, dando o máximo
de si, pois aqueles que observavam seus atos disseram: “Tudo Ele tem feito
esplendidamente bem”(Mc 7-37). Ao
contar a parábola dos talentos em Mateus 25, Jesus descreveu dois tipos de
pessoas: as que tinham bom desempenho e as que tinham mau desempenho.
Dirigiu-se a cada servo que apresentou boa produtividade, o Senhor lhes falou: “ Muito bem servo bom e fiel” (v.21). Mais ao
servo improdutivo ele disse: “servo mau e negligente” (v.26). o líder cristão
deve ter o comprometimento de em ter um desempenho de alto nível e qualidade. Infelizmente
esses métodos de avaliação de desempenho tendem a falhar, pois a maioria dos
métodos tende a se basear em objetivos errados. Temos que elaborar um método
eficaz de avaliação de desempenho. Devemos avaliar o trabalho em andamento, o
livro de Neemias está repleto de princípios de administração e liderança.
Neemias era o tipo de líder que sabia administrar um trabalho. Na pág.
203 o autor cria um modelo de formulário de avaliação contínua do trabalho em
andamento e ensina a estabelecer critérios de desempenho. A reunião de avaliação de desenvolvimento é
importante para demonstrar aos
funcionários que a administração está comprometida em atender as necessidades
profissionais deles, criando um clima de aprendizado mútuo, concentrar-se na compreensão
de idéias e informações, usa o formulário de avaliação para manter um registro
escrito dos avanços e das medidas tomadas, sempre mostrar o devido
reconhecimento no decorrer da reunião. Seria bom se cada líder pudesse
separar pastas de arquivos para cada um de seus liderados, com o nome, o cargo,
o ministério.
Administrando
os conflitos organizacionais Podemos
definir conflito como um antagonismo declarado e hostil resultantes de pontos
de vista diferentes. Não há como impedir que haja conflitos, mais nós líderes
temos que ter a capacidade de lidar com eles, pois não sabendo dominar
levaremos a nossa instituição a ruína. Os
conflitos provem de nossos desejos e paixões egoístas (Tg 4.1). Em meio a um
conflito nosso ego assume o comando, nós nos concentramos no “eu”, no “meu”. Em
Pv. 13-10 está escrito: “Da soberba resulta a contenda”. Tendemos a chamar a
atenção dos outros para nós mesmos, tentando impor aos outros as nossas idéias
e convicções, nossos desejos e nossas opiniões pessoais. O
conflito nos leva a conseqüências negativas nos forjando a superdimensionar as
falhas e deficiências dos outros, causando divisões internas na organização,
nos leva também a gastar nossas energias em atividades improdutivas. Por outro lado podemos tirar
proveito das divergências nos levando ao crescimento pessoal e organizacional,
podendo revelar a necessidade de mudanças, ajudar a aceitar melhor a
manifestação de opiniões opostas as nossas. Temos que saber lidar com os
conflitos e não tentar evitá-lo através da fuga, ignorando os aspectos fundamentais
dele e concentrando-se nos pontos de pouca importância como assuntos paralelos,
temos que identificar as verdadeiras causas do conflito e tomar as providências
necessárias para solucioná-las de modo satisfatório. Muitos
líderes têm dificuldades em conviver com conflitos porque gera confrontação,
mais na bíblia encontramos orientações para uma confrontação correta. Primeiro: precisamos ter certeza de que
são fatos e não suposições ou boatos. “
Uma só testemunha não se levantará contra alguém por qualquer iniqüidade ou por
qual quer pecado, seja qual for que comete, pelo depoimento de duas ou três
testemunhas, se estabelecerá um fato” (Dt 19-15). Segundo: a confrontação inicial deve
acontecer sempre em particular. Em Mt 18-15 está escrito: “ se teu irmão pecar
contra ti, vai argui-lo entre ti e ele só”. Terceiro: se em particular o outro se
puser a cooperar, devemos procurá-lo outra vez, levando conosco uma ou duas
pessoas de confiança. “ se porém, não te ouvir, toma consigo uma ou mais
pessoas, para que pelo depoimento de duas
ou três testemunhas, toda palavra se estabelecerá” (Mt 18-16). Quarto: caso a outra parte não esteja
determinada a resolver o conflito, talvez precisaremos romper o relacionamento,
se tendo feito tudo ao nosso alcance, o outro ainda assim continuar se
recusando, essa relação poderá ser desfeita, ver Mt 18-17. Ao
lidar com a confrontação precisamos ter me mente o que diz em Pr 20-3: “Honroso
é para o homem desviar-se de contendas...” sempre que possível temos que
desviar de conflitos, mas, se ocorrer, não podemos ignorá-los, e agir no
sentido de resolver o problema.
Um
estilo eficaz de liderança Em
Ezequiel 34, temos ótimo exemplo de como o estilo de liderança e a atitude do
líder influenciam os indivíduos e a produtividade da organização. O líder
não deve explorar os que estão sobre sua autoridade, mais sim encontrar formas
de servir aos que estão em sua liderança, servindo-os de boa vontade e com
espontaneidade, transmitindo um lado de espírito tão positivo que os liderados
se disponham a segui-lo espontaneamente. Existem
ingredientes principais para um estilo de liderança, tendo como base o modo
como usamos a autoridade, influenciando o modo como usamos os recursos humanos,
o modo como nos relacionando com os outros. O autor cita quatro tipos de estilo: o
ditatorial, ditador rigoroso. O autoritário, são líderes que não mantém uma
liderança instável. O consultivo, tendo como base o aproveitamento de idéias e
habilidades dos subordinados. E por último o estilo participativo, muitos
lideres não se sentem á vontade para empregá-lo, pois acham que serão equiparados com seus
liderados, e deixarão de serem líder deles. Não
existe um estilo de líder definido como “correto”. O bom líder ou administrador deve saber como
e onde empregar cada um dos estilos citados acima. Jesus recorreu a vários
estilos de liderança, conforme a situação com que se deparava. Ao expulsar os
campistas do Templo (Jo 2.13-16). Ele usou um estilo ditatorial, como o próprio
nome diz: de ditador. No entanto em outras situações vemos Jesus trabalhando em
equipe com os discípulos. Assim, vemos que Jesus era um líder que sabia
empregar o estilo de liderança mais eficaz e adequado para cada situação. O que
nos cabe é seguir seu exemplo.
O papel
do administrador cristão na sociedade O autor relata que um de seus amigos que o
apresentou a Jesus Cristo lhe disse uma vez: “
Não são suas palavras, e sim nossos atos que mostram quem realmente
somos”. “Não imitem a conduta e os
costumes deste mundo, mais seja, cada um, uma pessoa nova e diferente,
mostrando uma sábia renovação em tudo quanto faz e pensa. E assim vocês
aprenderão de experiência própria, como
os caminhos de Deus realmente satisfazem vocês (Rm 12-2). Todo líder cristão deve saber esse verso
de cor e colocá-lo em prática todos os dias. Os outros estão observando nossa
vida, a forma como agimos, e conduzimos os nossos afazeres e isso os leva a
louvar a Deus, como foi com a Rainha de Sabá, sabendo da fama de Salomão. Ou
pelo contrário nos levar a ver que nada somos diferentes da sociedade mundana,
realizando feitos que não condiga de acordo com nossos mandamentos cristão. Que cada líder consiga
incentivar a outros líderes, administradores, empresários, cristão ou não. E se
voltar para a Palavra de Deus em busca de orientação para a conduta diária do
exercício da liderança e nas relações de negócios.
By Sem. Liana Costa
você poderia me enviar informações do livro, principalmente dos capítulos 1,2,3,4,9 e 14?
ResponderExcluirvocê poderia me enviar informações do livro, principalmente dos capítulos 1,2,3,4,9 e 14?
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