Os cinco primeiros livros do NT relatam a história
indispensável e canônica da existência de Cristo, relatando os feitos e ditos da vida de Jesus. Eles não chegam nem perto
de serem considerados uma história
completa da vida de Jesus, mas sim apresentam a mensagem que Ele veio anunciar.
Esses evangelhos foram escritos após a morte de Cristo, particularmente em uma época em que muitos dos que poderiam lembrar-se
das coisas que Jesus disse e fez estavam vivos ( Lc 1.1-4). As
referências históricas a Jesus Cristo, seus discípulos e os documentos do NT
são confirmadas pelas evidências dos escritos
judaicos.
Fé é o
reconhecimento destas pessoas ou coisas como reais, verdadeiras, genuínas e
valiosas, por exemplo, na fé cristã há: a fé em Deus, em Jesus Cristo, na
Trindade, na Igreja. O segundo é a fé no sentido de confiança ou dependência. O
cristão necessita de ambos os tipos ou aspectos da Fé. Devemos crer em certas
coisas com a mente, com o coração e com a alma, e assim viver conforme o que se
crê no transcurso da vida diária. Às vezes se compara a fé em Cristo com a sua
pesquisa histórica, como se fossem opostos. São coisas diferentes, mas, que
sempre permanecem juntas, e que nunca podem estar opostas ou separadas.
Sob
a dinastia dos Hasmoneus, as fronteiras do reino eram
muito semelhantes às do tempo do Rei Salomão; o regime atingiu consolidação
política e a vida judaica começou a crescer. Até que os romanos surgiram como
potencia regional, gerando mais impostos e uma insatisfação no povo judeu, e
assim o povo só via os cobradores de impostos, sem contato com seus
governantes, gerando uma revolta dos desprivilegiados, causando numerosos atos
de violências e lideres popular, onde se concentrava a esperança de liberdade.
Esse tipo de governo na questão das taxas exigidas provocou uma certa revolta
em um Rei popular. Atos 24:5
está escrito: "Verificámos que este homem é uma peste: ele promove
conflitos entre os judeus do mundo inteiro e é também um dos cabecilhas da seita
dos nazarenos." Esta é a única ocorrência bíblica da expressão
"nazarenos" como referência aos seguidores de Jesus de Nazaré. Jesus,
o Nazareno falava aramaico, e trabalhava como carpinteiro para sobreviver e
ajudar sua mãe e seu irmão, já que possívelmente José já havia falecido. Com
aproximadamente 30 anos de idade, Ele foi de encontro á João Batista, que O
batizou nas águas do Jordão, para simbolizar a purificação do corpo, e dar
exemplo á outrem, sobre a sua decisão de seguir o caminho traçado para Ele apos
o Seu jejum de 40 dias no deserto. Segundo o autor, o tema previlegiado da
pregação de João era justiça. Justiça sobre o regime injusto da época, e
fazendo com que Jesus e seus 12 discípulos anunciem o fim injusto desse regime.
Após a morte de João Batista, Jesus volta á Galileia se dirigindo á Cafarnaum,
e não Nazaré onde mora sua família carnal.
Sendo assim podemos dizer que: o
Reino dos céus é anunciado primeiramente por João Batista e em seguida pelo
próprio Jesus (Mateus 3:2 e 4:17). O batismo de João foi o selo ou a resposta
dos que obedeciam a sua mensagem de arrependimento. O Senhor Jesus Cristo
continuou a mensagem de João Batista, colocando a ênfase em um reino de Deus,
sobre o coração do homem. O povo que
aguardava este Messias anunciado pelos profetas, descrito no livro de Isaías
como o libertador que veio para consolar e transformar todo sistema dos
governantes daquela época. E assim ele realizou muitos milagres de cura,
restauração, expulsão de demômios, acolhimento dos rejeitados(mulheres e
crianças)... Enfim, fez sua crítica social, cultural e espiritual da época,
tornando-se popular, oferecendo o alimento espiritual e carnal. Depois
desses fatos, Jesus decide voltar para Jerusalém,
e é recebido na cidade como um rei, gerando é claro, um extresse nos
governantes, que se sentiram ameaçados pelo poderio que Jesus estava exercendo.
No templo em Jerusalém Jesus relembra que o mesmo é um local de culto, e não de
compercio. Após esse ato no templo, Jesus partilha a
ceia, simbolizando a comunhão no repartir do pão e do vinho e preparando os
discípulos para os próximos acontecimentos. Naquela mesma noite, jesus foi
preso, condenado pelo próprio povo que o havia exaltado como um rei na entrada
triunfal em Jerusalém. E após a sua condenação, veio a sentança. Ele estava
sendo condenado á morte de Cruz, e foi consumado, Jesus havia morrido após
horas de sofrimento e dor. Seu corpo foi dado á José de Arimatéia, que o
enrrolou num lençol e depositou-o num túmulo. Aproximadamente 40 hrs após a
morte de Jesus, algumas mulheres foram de encontro ao seu túmulo, e
encontraram-no vazio e aberto. E o mesmo ocorreu com Pedro, que voltou para
casa admirado com o que tinha acontecido. Desse encontro, segundo o autor,
surgiram duas tradições.
As aparições de Jesus foram acompanhadas de manifestações
físicas, tais como a voz audível de Jesus, as feridas da crucificação em seu
corpo físico, sensações físicas (como o toque) e o fato de alimentar-se em três
ocasiões. Falar sobre a ressurreição de Jesus
é algo que pode gerar muitos questionamentos para aqueles que não creem que Ele
é o filho de Deus e que foi por Ele ressuscitado após morrer na cruz. Para os
cristãos em geral não há problemas em crer em tal Doutrina. Paulo afirma na
carta escrita à igreja em Corinto que se a ressurreição não fosse verdadeira
nossa fé seria vã, sem sentido, sem lógica, infundada, contudo, se Cristo ressuscitou
Ele é o Filho de Deus e nossa esperança é real e verdadeira, assim como todas
as Suas Palavras e promessas.
"E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé."( I CO 15.14)
"E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé."( I CO 15.14)
Jesus começou seu movimento há
cerca de 2mil anos atrás, cumpriu perfeitamente os planos do Pai, e anunciou um
fim do sofrimento de acordo com seu tempo, dentro de duas comunidades
diferentes: Galiléia e Jerusalém. Não há
relatos precisos sobre as comunidades da Galiléia. É á esses grupos que devemos
aos preceitos da fé cristã. Temos mais relatos dos judeus-cristianismo
palestino de Jerusalém, do que sobre o da Galiléia. Há também em Jerusalém os
judeus-cristãos helenistas, que falavam o dialeto grego, que desenvolveram um
cristianismo bem radical, que gera conflitos e a expulsão deles de Jerusalém,
mas, esse fato não os silenciou, e como missionários trabalharam em várias
cidades com: Samaria, Damasco,... e até Roma onde puderam ir de encontro aos
pensamentos de Fílo, um pensador judeus-helenista.
Pouco tempo depois da ressurreição de Jesus, o
cristianismo havia nascido, e Paulo o faz crescer. Durante seu
ministério, Jesus operou vários milagres, mostrando assim seu poder sobre a
doença, a natureza e até mesmo sobre a morte. É importante notar que em nenhum
momento Jesus usou seus poderes para benefício próprio. Nem ao ficar quarenta
dias em jejum. Sem dúvida alguma, os milagres relatados na Bíblia não
representam a totalidade de maravilhas que Jesus realizou durante seus
aproximados 3 anos e meio de pregação do Reino de Deus. O apóstolo João relata:
"Jesus, na verdade, operou na presença de seus discípulos ainda muitos
outros sinais que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos
para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo,
tenhais vida em seu nome." (João 20:30-31)
a abordagem desse autor é histórico-crítica. cuidado com seus pressupostos e critérios de interpretações. leia o que diz Augustus Nicodemus Lopes sobre esse método exegético
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